De la Protection Législative Incontournable du Pantanal Mato-Grossense
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v8p278-296Mots-clés :
Pantanal du Mato-Grosso, Zones humides, Protection, Pantaneiro, Politique publiqueRésumé
L'accès à l'environnement équilibré est assuré par la Constitution fédérale. Cette même loi détermine dans son article 225 que le Pantanal de Matogrossense est un bioma qui doit être spécialement protégé, avec une utilisation rationnelle de ses ressources naturelles. Ce biome est l'une des plus grandes plaines d'inondation de la planète. Il abrite une biodiversité riche en études et recherches en développement par des institutions du monde entier et fournit des services environnementaux importants de haute valeur économique. Compte tenu de la pertinence des services fournis par les zones humides au bien commun, ces zones sont protégées à l'échelle mondiale par la Convention de Ramsar. En plus de la préservation de la faune et de la flore, on ne peut pas oublier l'aspect culturel extrêmement important développé tout au long de l'histoire des populations locales, qui ont une façon de vivre, de penser et de s'exprimer très particulière et qui doivent également être protégés, parce que c'est un droit légal avec dignité constitutionnelle. Cependant, le traitement légal concernant l'utilisation, la gestion et l'attention appropriées aux populations locales n'est pas clairement et efficacement compris. Cependant, il existe encore des difficultés juridiques et des omissions qui doivent être résolues en vue de préserver efficacement les espaces sensibles et importants dans l'écosystème du Pantanal, visant à perpétuer la faune, la flore et les aspects hydrographiques de la région, ainsi que la préservation du milieu culturel du peuple pantanais.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Alvarenga, Silvia M., Brasil, Antonia E., Pinheiro, Rui., & Kux, Hermann J. H. (1984). Boletim Técnico Projeto RADAM/BRASIL. Boletim Técnico Projeto RADAM/BRASIL. Salvador: Série Geomorfologia.
ANA. Plano de Manejo do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense. Resumo executivo. 61 p.
Antunes, Paulo de Bessa. (2002). Direito Ambiental. 6ª ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (18a ed.). (1998). São Paulo: Saraiva.
Cunha, Cátia Nunes da., Piedade, Maria Teresa Fernandez; Junk, Wolfgang J. (2014). Classificação e delineamento das áreas úmidas brasileiras e seus macrohabitats. Cuiabá: EdUFMT.
Decreto n. 1.905. (1996, 16 de maio). Promulga a Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, especialmente como Habitat de Aves Aquáticas, conhecida como Convenção de Ramsar, de 02 de fevereiro de 1971. Brasília, DF: Presidência da República.
Diegues, Antônio C. (org.) (2002). Povos e Águas: inventário de áreas úmidas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Nupaub-Usp.
Harris, Mônica. B., Arcangelo, Cláudia.; Pinto, Eliane C. T.; Camargo, Geoge., Neto, Mario B. R., & Silva, Sandro M. (2005). Estimativas de perda da área natural da Bacia do Alto Paraguai e Pantanal Brasileiro. Relatório técnico não publicado. Conservação Internacional, Campo Grande, MS. Acessado em 22 de Julho de 2017, de: https://www.researchgate.net/publication/288403683_Estimativa_da_perda_de_cobertura_vegetal_original_na_Bacia_do_Alto_Paraguai_e_Pantanal_brasileiro_Ameacas_e_perspectivas
Irigaray, Carlos T. H., Silva, Carolina Joana da., Medeiros, Heitor Queiroz., Girard, Pierre., Gustavo Crestani Fava., Maciel, Joelson C., Gallo, Rogério Luis., & Novais, Lafayette Garcia. (2011). O Pantanal Matogrossense enquanto patrimônio nacional no contexto das mudanças climáticas. Em Silva, Solange T., Cureau, Sandra & Leuzinger, Márcia. (Org.) (2011). Mudança do Clima. Desafios jurídicos, econômicos e socioambientais. 1ª ed. São Paulo: Fiuza.
Irigaray, Carlos Teodoro José Hugueney. (2015). Áreas úmidas especialmente “des” protegidas no direito brasileiro: o caso do pantanal Mato-grossense e os desafios e perspectivas para sua conservação. Revista de Estudos Sociais. n. 34, v. 17.
IUCN. (1971). The Ramsar Conference: Final act of the international conference on the conservation of wetlands and waterfowl, Annex 1. Special Supplement to IUCN, Bulletin 2.
Junk, W. J. (Ed.). (1997). The Central Amazon Foodplain: Ecology of a pulsing system. Ecological Studies. Vol. 126. New York: Springer Verlag.
Junk, Wolfgang J. (2000). The Amazon and the Pantanal: a critical comparison and lessons for the future. Em Swarts, Frederick. A. The Pantanal: Understanding and preserving the world’s largest wetland. Minnesota: Paragon House.
Junk, Wolfgang J., Piedade, MaiaT., Shöngart, Jochen., Cohn-Haft, Mario.; Adeney, J.Marion. & Wittman, Florian. (2011). A Classification of major naturally-occuring Amazonian lowland wetlands. Wetlands, (31):623-640.
Lei n. 8.830. (2008, 21 de janeiro). Dispõe sobre a Política Estadual de Gestão e Proteção à Bacia do Alto Paraguai no Estado de Mato Grosso e dá outras providências. Cuiabá, MT: Assembleia Legislativa.
Presotti, Clarissa. Falta de legislação específica ameaça áreas úmidas brasileiras. Acessado rm 21/ de maio de2017, de: http://www.frenteambientalista.com/falta-de-legislacao-especifica-ameaca-areas-umidas-brasileiras/
Sarlet, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. (2014). Direito Constitucional Ambiental: Constituição, os Direitos Fundamentais e a Proteção do Ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais.
Silva, Carolina Joana da; Silva, Joana A. Fernandes (Org.) (1995). No ritmo das águas do Pantanal. São Paulo: NUPAUB/USP.
Souza, Silvano Carmo de. (2008). Proteção Júridica do Pantanal: Construção do Marco regulatório no estado de Mato Grosso. 2008. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) – Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres.
Souza, Silvano C. & Irigaray, Carlos T. H. (2008). Os marcos regulatórios no Brasil: uma abordagem histórica crítica – a proteção jurídica do pantanal de Mato Grosso. Em Galbiati, Carla., & Santos, José Eduardo (orgs.) Gestão e educação ambiental: água, biodiversidade e cultura – vol. 1. São Carlos: RiMa Editora.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Revista Gestão & Políticas Públicas 2018
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
La RG&PP suit la norme Creative Commons (CC BY), qui autorise le remixage, l'adaptation et la création d'œuvres dérivées de l'original, même à des fins commerciales. Les nouvelles œuvres doivent mentionner l'auteur ou les auteurs dans le générique.
La RG&PP utilise le logiciel de contrôle de similarité de contenu - plagiat (Crossref Similarity Check) dans les articles soumis à la revue.