L’Abri Institutionnelle pour Enfants et Adolescents: réflexions sur le travail avec les familles
DOI :
https://doi.org/10.11606/rgpp.v12i2.194917Mots-clés :
Assistance sociale, Psychologie, L’abri institutionnelle, La pauvreté, FamilleRésumé
Ce chapitre vise à discuter de certaines nuances impliquées dans le travail de la psychologie avec les familles d'enfants, d'adolescents et de jeunes en situation institutionnelle. L'étude s'appuie donc sur les débats autour de la constitution de la pauvreté et les modes de subjectivation liés à ce processus, ainsi que sur des articulations théoriques avec le contexte de mise en œuvre de la Politique Nationale d'Assistance Sociale. Cependant, en plus d'un parcours théorique déjà largement évoqué, a été parti d'une proposition éthico-politique de réflexion critique et impliquée sur des scènes quotidiennes vécues par des professionnels. À partir d'une inspiration cartographique, des coupures de scènes du travail de l'un des auteurs en tant que psychologue d'un service d'hébergement institutionnel dans une ville de Minas Gerais ont été répertoriées, ce qui a ouvert l'espace pour la discussion de trois points principaux : a) la temporalité comme caractéristique fondamental du travail dans un abri institutionnels; b) la rupture des liens familiaux induite par um abri institutionnel; c) la relation que les familles établissent avec l’abri institutionnelle, traversée par des conceptions racistes et sexistes. Le résultat de ce chapitre sont des arguments qui tentent une conduite dialectique des analyses sur les processus de travail, en mettant l'accent sur la construction d'une praxis psychologique qui conduit à des ruptures avec les modèles d'action normalisants, silencieux, oppressifs, racistes et sexistes.
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