Orientação Sexual na Escola: uma análise da sustentabilidade de políticas intersetoriais de Educação e Saúde no munícipio de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v4p282-302Resumo
Este artigo pretende contribuir para a discussão sobre a sustentabilidade de programas públicos, sobretudo na área da educação e da saúde. Objetiva-se compreender as dificuldades enfrentadas por três programas de orientação sexual na rede municipal de ensino de São Paulo, no período de 2001 a 2005, para garantir a continuidade e a sustentabilidade das ações. Foram realizadas entrevistas em profundidade com os atores-chave do processo e um estudo em fontes documentais. Observaram-se problemas de continuidade e de financiamento. As principais medidas para assegurar a sustentabilidade visavam inserir as ações na estrutura da instituição, garantir benefícios a professores capacitados e se respaldar na legislação. Os programas possuíam graus de influência variáveis e, consequentemente, maior ou menor facilidade em obter os meios para sua execução. A instituição apresentou pouca capacidade em realizar mudanças adaptativas, indicando falta de alinhamento com os programas. Não foi encontrada uma base social fortalecida de apoio aos programas.Downloads
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Publicado
2014-12-15
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Orientação Sexual na Escola: uma análise da sustentabilidade de políticas intersetoriais de Educação e Saúde no munícipio de São Paulo. (2014). Revista Gestão & Políticas Públicas, 4(2), 282-302. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v4p282-302