Slow Cities: uma experiência da contemporaneidade

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2021.153236

Mots-clés :

Identidade, Modernidade liquida, Slow city

Résumé

Na modernidade o capitalismo é a ordem social em ascensão, o capital surge para desterritorializar e mudar a relação das pessoas e instituições com o tempo, com suas identidades e com o território. Num mundo globalizado, cidades caminham para homogeneização. “Fluidez”, velocidade e instabilidade (traços de uma sociedade líquida moderna) fazem surgir movimentos sociais contrários a esta lógica e que passam a questionar seus efeitos sobre os indivíduos, mostrando que existe alternativa para uma vida mais equilibrada e saudável, o slow movement é um deles e dentre suas vertentes, o movimento slow cities surge e traz para a reflexão a necessidade de repensar a vida nas cidades contemporâneas e a necessidade de humanização e de resgate das identidades nestes espaços.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Eloisa Estrela de Oliveira, Universidade Federal do ABC

    Diplômé du Bachelor interdisciplinaire en sciences et sciences humaines de l'Université fédérale d'ABC

Références

ARINS, H. B.; VAN BELLEN, H. M. Movimento Slow: uma análise sob a ótica dos enclaves do eco desenvolvimento (2009). Disponível em: < https://bit.ly/2KPRosA>. Acesso em: 03 de abril de 2018

AUGÉ, Marc. (1992), Não lugares: introdução a uma antropologia da sobremodernidade. 1ª edição francesa. Lisboa, 90 Graus

BATISTA, Klein, M., & Iochins Grisci, C., & Gallon, S., & Dantas de Figueiredo, M. (2013). SLOW MOVEMENT: TRABALHO E EXPERIMENTAÇÃO DO TEMPO NA VIDA LÍQUIDO-MODERNA. Psicologia & Sociedade, 25 (1), 30-39.

BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Modernidade. Trad. Teixeira Coelho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. Coleção Leitura, p.25

BAUMAN, Zigmunt (2009). Vida Líquida; tradução Carlos Alberto Medeiros. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Zahar

BAUMAN, Zigmunt (2001). Modernidade Líquida; tradução Plínio Dentzien. – Rio de Janeiro: Zahar.

BAUMAN, Zigmunt (2008). Vida para consumo; tradução Carlos Alberto Medeiros. – Rio de Janeiro: Zahar.

CASTELLS, M. A (2000). Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra (4ª Edição).

CARP, Jana. The Importance of “Slow” for Liveable Cities. Disponível em: <https://bit.ly/2I2ASaN>. Acesso em: 02 de abril de 2018.

CEDRO, Marcelo. A Modernidade em Marx e em Weber Disponível em: <https://bit.ly/2jIsA9w> Acesso em: 01 de maio de 2018.

CITTA SLOW. Disponível em: <http://www.Cittaslow.org.html>. Acessado em 20 de abril de 2018.

GAULEJAC, V. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Aparecida, SP: Idéias & Letras.

GIDDENS, Antony (1991), Conseqüências da Modernidade. Trad. Raul Fixer. São Paulo: Unesp.

HALL, Stuart (1998). A identidade cultural na pós-modernidade; tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro: Rio de Janeiro: DP&A.

HARVEY, David (1999). Condição pós-moderna. 8ª ed. trad.:Adail Ubirajara, Maria Stela. São Paulo: Loyola. p.107

HAESBAERT, R. Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, 2002.

HOBSBAWM, Eric J. (1991). A era das revoluções: Europa 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

HONORÉ, Carl (2004). In Praise of Slow: How a Worldwide Movement Is Challenging the Cult of Speed. 1ª ed. Grã-Bretanha.

HORKHEIMER, M. Eclipse da razão. Tradução Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Ed. Labor, 1976.

JACOBS, Jane Morte e vida de grandes cidades (2011) / Jane Jacobs; tradução Carlos S. Mendes Rosa; revisão da tradução Maria Estela Heider Cavalheiro; revisão técnica Cheila Aparecida Gomes Bailão. – 3 ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes – (Coleção cidades)

LATOUCHE, S. (1989). LIOccidentalisafion du Monde: essai sur Ia signifícation, la Portée et les limites de l'uniformisation planétaire. Paris: La Découverte.

MAYER, Heiki and KNOX, Paul L. Slow Cities: Sustainable in a fast word. Disponível em: <https://bit.ly/2I8aE2J>. Acesso em: 01 de março de 2018.

NAIGEBORIN, Mariana Barrichello (2011). O Movimento devagar e seu significado plural na contemporaneidade mutante. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação). ECA, Universidade de São Paulo, São Paulo.

PEGADA ECOLÓGICA? O QUE É ISSO?. WWF Disponível em: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_e_pegada_ecologica/. Acesso em: 26 de dezembro de 2018.

ROBINS, K. (1991). Tradition and translation: national culture in its global context”. In Corner, J. and Harvey, S. (orgs). Enterprise and Heritage: Crosseuness of National Culture, Londres: Routledge.

SALAMI, Roozbeh. The Slow City Movement as an Alternative Approach to Sustainable Development: Assessments in Seferihisar, Turkey. Disponível em: <https://bit.ly/2rvAIOJ> Acesso em: 01 de abril de 2018.

SAQUET, Marcos Aurelio; SPOSITO, Eliseu Savério (org). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos (2009). 1º ed. São Paulo: Expressão Popular: UNESP. Programa de Pós-Graduação em Geografia.

Téléchargements

Publiée

2021-06-12

Numéro

Rubrique

Artigos e Ensaios

Comment citer

Oliveira, E. E. de. (2021). Slow Cities: uma experiência da contemporaneidade. Risco - Revue De Recherche En Architecture Et Urbanisme, 19, 1-9. https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2021.153236