Assistência de enfermagem a portadores de anemia falciforme, à luz do referencial de Roy

Autores

  • Maria Lúcia Ivo Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; Departamento de Enfermagem
  • Emília Campos de Carvalho Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692003000200008

Palavras-chave:

adaptação, anemia falciforme, processos de enfermagem

Resumo

O presente estudo busca aplicar os conceitos do modelo de Adaptação de Roy para identificar os comportamentos (adaptativos e inefetivos) de pacientes portadores de anemia falciforme, bem como os estímulos focais, contextuais e residuais responsáveis por tais comportamentos. A coleta de dados foi realizada no Ambulatório de Hemoglobinopatias do HCFMRP-USP. Foram sujeitos 9 pacientes (8 mulheres e 1 homem). Evidenciou-se, no modo fisiológico, o comportamento inefetivo de baixa oxigenação e suas conseqüências (desenvolvimento físico comprometido, retardo sexual, icterícia por hemólise, alterações respiratórias). No modo psicossocial, o autoconceito teve a diminuição da auto-estima como o comportamento mais destacado; o desempenho de papel foi caracterizado por mudanças de ocupação; quanto à interdependência, a mãe foi referida como o outro significante mais freqüente. Identificou-se, predominantemente, como estímulo causador dos comportamentos inefetivos, a vaso-oclusão. Verificou-se que a função fisiológica afetada altera os outros modos adaptativos.

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Publicado

2003-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Ivo, M. L., & Carvalho, E. C. de. (2003). Assistência de enfermagem a portadores de anemia falciforme, à luz do referencial de Roy. Revista Latino-Americana De Enfermagem, 11(2), 192-198. https://doi.org/10.1590/S0104-11692003000200008