Autoeficácia na amamentação em mulheres adultas e sua relação com o aleitamento materno exclusivo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3652.3364Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Autoeficácia, Enfermagem Obstétrica, Saúde Materno-Infantil, Saúde da Mulher, Saúde da CriançaResumo
Objetivo: analisar a relação entre a autoeficácia materna para amamentar e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e neonatais; a duração do aleitamento materno exclusivo e as variáveis sociodemográficas, e a autoeficácia para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo nos intervalos de 30, 60 e 180 dias pós-parto. Método: estudo longitudinal e prospectivo realizado com 224 mulheres. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico, a Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short Form e um questionário sobre amamentação e alimentação da criança. Para análise utilizou-se o Teste Exato de Fisher e o Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: identificou-se que não houve associação entre a autoeficácia para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo em 30, 60 e 180 dias. A autoeficácia apresentou associação com o tipo de parto e intercorrência no pós-parto. Também se encontrou associação entre a religião e o aleitamento materno exclusivo com 30 e 60 dias pós-parto, e auxílio aos cuidados com o bebê e o aleitamento materno exclusivo em 60 dias. Conclusão: identificou-se que o tipo de parto, intercorrência no pós-parto, religião e auxílio aos cuidados com o bebê corroboram para incrementar a confiança materna na capacidade para amamentação.
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