Burnout entre enfermeiros: um estudo multicêntrico comparativo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.4320.3432Palavras-chave:
Brasil, Esgotamento Profissional, Estudo Multicêntrico, Enfermagem, Portugal, EspanhaResumo
Objetivo: identificar e comparar os níveis de burnout entre enfermeiros portugueses, espanhóis e brasileiros. Método: estudo quantitativo, descritivo, correlacional, comparativo e transversal, realizado com 1.052 enfermeiros em hospitais e unidades básicas de saúde. Um questionário sociodemográfico e o Maslach Burnout Inventory foram aplicados com enfermeiros de Porto-Portugal (n=306), Oviedo-Espanha (n=269) e São Paulo-Brasil (n=477). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, inferencial e multivariada. Resultados: aproximadamente 42% dos enfermeiros apresentaram níveis moderados/altos de burnout, não sendo encontradas diferenças entre os países (Portugal e Brasil com 42%, Espanha com 43%). Apenas a dimensão despersonalização apresentou diferenças entre os países, com um nível mais elevado na Espanha e mais baixo em Portugal. A análise comparativa mostrou níveis mais elevados de burnout em enfermeiros jovens e naqueles que trabalhavam em turnos. Em relação às escalas de trabalho, burnout foi associada ao trabalho por turnos em Portugal e aos horários fixos na Espanha e no Brasil. Conclusão: esses resultados sugerem que essa síndrome em enfermeiros é um fenômeno global. Estressores diários e maiores demandas da profissão de enfermagem são elementos cruciais para preparar os enfermeiros para lidar com situações complexas, evitar burnout e reduzir o impacto negativo na sua saúde e na qualidade dos cuidados que prestam.
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