Aspiração do tubo orotraqueal e de vias aéreas superiores: alterações nos parâmetros fisiológicos em recém-nascidos

Autores

  • Andréa Lopes Barbosa Universidade Federal do Ceará; Departamento de Enfermagem
  • Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso Universidade Federal do Ceará; Departamento de Enfermagem
  • Thays Bezerra Brasil Hospital Geral de Fortaleza; Unidade Neonatal
  • Carmen Gracinda Silvan Scochi WHO Collaborating Centre for Nursing Research Development

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000600013

Palavras-chave:

Recém-Nascido, Processos Fisiológicos, Oxigenoterapia, Aspiração Respiratória, Enfermagem Neonatal

Resumo

Objetivou-se investigar quais são os parâmetros fisiológicos que se alteram na execução da aspiração do tubo orotraqueal (TOT) e das vias aéreas superiores (VAS), comparando-os imediatamente antes, imediatamente depois e cinco minutos após a realização do referido procedimento. Trata-se de estudo quantitativo, longitudinal, do tipo antes e depois, realizado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) de uma instituição pública em Fortaleza, CE, Brasil. A amostra constou de 104 recém-nascidos em uso de oxigenoterapia, e que necessitaram de aspiração do tubo orotraqueal e das vias aéreas superiores. Os resultados mostraram alterações significativas (p<0,05) nas frequências respiratória (FR) e cardíaca (FC) dos recém-nascidos, em uso de tenda de oxigênio (Oxi-Hood) e pressão contínua das vias aéreas (CPAP nasal), e também de pulso (p<0,05) para os recém-nascidos em Oxi-Hood, CPAP nasal e ventilação mecânica (VM), sendo a saturação de oxigênio (SpO2) o único parâmetro que não foi estatisticamente significante. Propõe-se aos profissionais enfermeiros o desenvolvimento de intervenções não farmacológicas para reduzir possíveis alterações dos parâmetros fisiológicos dos recém-nascidos, decorrentes desse procedimento.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Aspiração do tubo orotraqueal e de vias aéreas superiores: alterações nos parâmetros fisiológicos em recém-nascidos . (2011). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 19(6), 1369-1376. https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000600013