Estimação e predição dos casos de COVID-19 nas metrópoles brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.4501.3345Palavras-chave:
Infecções por Coronavírus, Isolamento Social, Previsões, Epidemiologia, Modelos Epidemiológicos, EnfermagemResumo
Objetivo estimar a taxa de transmissão, o pico epidemiológico e óbitos pelo novo coronavírus. Método um modelo matemático e epidemiológico para os casos suscetíveis, infectados e recuperados foi aplicado nas nove capitais brasileiras com o maior número de casos da infecção. O número de casos para os 80 dias seguintes ao primeiro caso foi estimado por meio de equações diferenciais e os resultados foram colocados em logaritmos e comparados com os números reais para verificar o ajuste do modelo. Em todos os cenários, considerou-se que nenhuma medida preventiva foi tomada. Resultados as nove metrópoles estudadas apresentaram uma curva de tendência de novos casos do coronavírus com um padrão ascendente. Os dados de predição apontam o pico da doença entre o final de abril e começo de maio. Fortaleza e Manaus apresentaram as maiores taxas de transmissão (≥2,0 e ≥1,8, respectivamente). Rio de Janeiro pode apresentar o maior número de pessoas infectadas (692.957) e Florianópolis a menor (24.750). Conclusão as estimativas da taxa de transmissão, pico epidemiológico e óbitos pelo coronavírus nas metrópoles brasileiras apresentaram números importantes e expressivos a serem observados pelo Ministério da Saúde brasileiro. Os resultados confirmam a rápida disseminação do vírus e sua alta mortalidade no país.
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