HISTERECTOMIA EN EL HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESOR ALBERTO ANTUNES

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2021.174293

Palabras clave:

Histerectomía, Epidemiología, Procedimientos quirúrgicos en ginecología

Resumen

INTRODUCCIÓN: La histerectomía es el segundo procedimiento quirúrgico más común en mujeres en edad reproductiva, solo superado por la cesárea. Es un tratamiento quirúrgico de extirpación parcial o total del útero, indicado para diversas patologías del suelo pélvico femenino. Es una cirugía irreversible, con cambios en la integridad corporal e implicaciones para la identidad sexual femenina. OBJETIVO: describir el perfil clínico-epidemiológico de las pacientes sometidas a histerectomía, con el fin de evaluar la tendencia de las indicaciones quirúrgicas adoptadas. MATERIAL Y MÉTODOS: Esta investigación es un estudio descriptivo, comparativo y transversal, realizado en base a datos secundarios, recolectados a partir de informes histológicos y registros médicos de mujeres sometidas a histerectomía total en el Hospital Universitario Profesor Alberto Antunes (HUPAA), Maceió- AL, en la serie histórica de 2009 a 2018. RESULTADOS: El grupo de edad 41-50 correspondió al 43,8% de las pacientes sometidas a histerectomía. Los miomas uterinos, de acuerdo con lo mostrado en la literatura, representaron el 60,3% de las indicaciones. Los síntomas relacionados con los cambios menstruales fueron los principales mencionados. La ecografía pélvica, considerada el estándar de oro para el diagnóstico de los miomas uterinos, fue el examen complementario más utilizado. CONCLUSIÓN: Los datos recolectados, en general, están en línea con la literatura disponible. Sin embargo, todavía hay casos en los que se necesita una mejor investigación para la correcta indicación de la histerectomía.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Coelho S. M, Perez ETC, Lins CDM, Gomes MTV, Bella ZIKJD, Andrés MP et al. Perfil epidemiológico e complicações pós-operatórias de mulheres submetidas a cirurgias ginecológicas em um centro de referência no norte da amazônia legal brasileira. Rev. Col. Bras. Cir. [Internet]. 2015 [acesso em 2020 ago 14]; 42 (6): 372-375. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912015000700372&lng=en.

Costa J. R, Costa A. Tipos e vias de abordagem cirúrgica em histerectomia e sua relação com lesão do sistema urinário. Acta Obstet Ginecol Port [Internet]. 2017 [acesso em 2020 Ago 14]; 11(1):46-56. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-58302017000100007&lng=pt.

Darós A. C. Perfil clínico-epidemiológico de mulheres submetidas a histerectomia no Distrito Federal.[Tese de Mestrado], Brasília:Universidade Católica de Brasília; 2008.

Sória H. L. Z, Fagundes DJ; Vieira SS, Cavalli N, Santos CRC. Histerectomia e as doenças ginecológicas benignas: o que está sendo praticado na Residência Médica no Brasil?. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [Internet]. 2007 Fev [acesso em 2020 Jul 22]; 29(2): 67-73. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032007000200002&lng=en.

Mavrova R, Radosa JC, Juhasz-Böss I, Solomayer E-F. Abdominal Hysterectomy: Indications and Contraindications. In: Alkatout I., Mettler L. (eds) Hysterectomy. 1th ed. Springer, Cham; 2017. p.1035-1040. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/319851851_Abdominal_Hysterectomy_Indications_and_Contraindications

Clarke-Pearson DL, Geller EJ. Complications of Hysterectomy. Obstet. Gynecol. 2013 [acesso em 2019 fev 12]; 121(3), p. 654-673. Disponível em: <https://journals.lww.com/greenjournal/Abstract/2013/03000/Complications_of_Hysterectomy.23.aspx>.

Real A. A, Cabeleira MEP, Nascimento JR, Braz MM, Pivetta HMF. Os efeitos da histerectomia sobre a sexualidade feminina. Saúde (Sta Maria)[internet]. 2012[acesso em 2020 ago 14]; 38(2): 123-130. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/6581

Kovac S. R, Barhan S, Lister M, Tucker L, Bishop M, Das A. Guidelines for the selection of the route of hysterectomy: application in a resident clinic population. Am J Obstet Gynecol. 2002[acesso em 2019 mar 6]; 187(6): 1521-1527. Disponivel em: <http://www.ajog.org/article/S0002-9378(02)00463-5>

Jacobson G. F, Shaber RE, Armstrong MA, Hung YY. Hysterectomy Rates for Benign Indications. Obstet. Gynecol. 2006[acesso em 2019 mar 14]; 107(6): 1278-1283. Disponível em: <https://journals.lww.com/greenjournal/fulltext/2006/06000/Hysterectomy_Rates_for_Benign_Indications.11.aspx>

Oliveira, J. D. F. A, Ferraz BG. Principais doenças ginecológicas responsáveis por indicação de histerectomia em pacientes acompanhadas no município de Serra Talhada – PE. Saúde Coletiva em Debate[internet]. 2012[acesso em 2020 jul 24]; 2(1): 52-61. Disponível em: <http://fis.edu.br/revistaenfermagem/artigos/vol02/artigo05.pdf>.

Chen C. M, Novo J. L. V. C. Leiomioma uterino e atonia uterina pós-parto: relato de caso. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba. Jul. 2018 [acesso em 2019 jun 30]; 20(2), p. 113-115. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/32769>.

Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: leiomioma de útero. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

Rosa T. P, Zunino M. K. R. T, Marot RP, Amaral Filho WN, Falone VE, Amaral WN. Prevalência de doenças ginecológicas em mulheres acima de 40 anos diagnosticadas através de ultrassonografia transvaginal. Rev. Bras. Ultras. 2015 [acesso em 2019 jun 1]; 18: 21-25. Disponível em: https://sbus.org.br/wp-content/uploads/2015/09/rbus-marco-de-20151.pdf#page=21.

Horst, W; Silva J. C. Prolapsos de órgãos pélvicos: revisando a literatura. ACM arq. catarin. med. 2016[acesso em 2019 jun 26]; 45(2): 91-101. Disponível em: http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/79.

Dias D. S, Dias F. N, Dias R, Nahás Neto J, Nahás EA. Pólipos endometriais e seu risco de malignização: aspectos epidemiológicos, clínicos e imunoistoquímicos. Femina[periódicos na internet]. 2013[acesso em: 04 abr 2015]; 41(1): 33-38. Disponível em:https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-694476

Yela D. A, Benetti-Pinto C. L. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 42/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).

Ramilo I, Caeiro A. F, Mendinhos G, Santos AP, Matos F. Histerectomia pós-parto: revisão de 15 anos. Acta Obstet Ginecol Port. 2015[acesso em 2019 jun 20]; 9(1), 16-22. Disponível em: http://www.fspog.com/fotos/editor2/05_20151-ao_14-00028.pdf.

Mauad F. F, Beduschi A. F, Meschino R. A. G, Mauad F. M, Casanova M. S, Ferreira A. C. Avaliação Ultra-sonográfica das Variações do Volume Uterino. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [Internet]. 2001 Apr [acesso em 2019 jun 31] ; 23(3): 175-179. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000300007&lng=en.

Platt J. F, Bree R. L, Davidson D. Ultrasound of the normal nongravid uterus: correlation with gross and histopathology. J Clin Ultrasound. 1990; 18:15-9.

Publicado

2021-07-07 — Actualizado el 2021-07-16

Número

Sección

Artigo Original

Cómo citar

1.
Wanderley GS, Chaves JHB, Wanderley GS, Mesquita YCS. HISTERECTOMIA EN EL HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESOR ALBERTO ANTUNES. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 2021 Jul. 16 [cited 2024 May 23];54(1):e174293. Available from: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/174293