A dimensão territorial no planejamento do desenvolvimento turístico no BrasiI: modelo do pólo de crescimento versus modelo territorialista e endógeno

Autores

  • Jorge Antonio Silva Universidade Salvador - UNIFACS

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v17i3p5-23

Palavras-chave:

análise territorial do turismo, planejamento e crescimento regional, desenvolvimento turístico.

Resumo

Este texto analisa a dimensão territorial no planejamento do desenvolvimento turístico comparando dois modelos de crescimento regional: o do pólo de crescimento e o territorialista e endógeno. A comparação teórica é efetuada tendo como pano de fundo o modelo que vem sendo adotado no Brasil desde meados da década de 1990, centrado na implantação de "pólos turísticos" regionalizados no país. O modelo do pólo de crescimento, que inspira os "pólos turísticos", privilegia os aspectos vinculados à função de especialização regional, no caso, o turismo. Sua implementação acontece atrelada a investimentos exógenos que não utilizam, numa escala otimizada, recursos produtivos de base local. Já o modelo territorialista e endógeno preconiza a prevalência do território sobre a função, sendo considerado, portanto, mais apropriado ao planejamento do desenvolvimento turístico, por propiciar um mais efetivo grau de endogeneização dos benefícios socioeconômicos gerados no processo.

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Biografia do Autor

  • Jorge Antonio Silva, Universidade Salvador - UNIFACS
    Doutor em Ciências da Comunicação - Área de Concentração Turismo pela ECA/USP; mestre em Administração pela UFSA; bacharel em Ciências Económicas pela UCSAL e em Administração de Empresas pela EAEllA. Consultor em Turismo. Professor da Universidade Salvador - UNIFACS, Faculdades Jorge Amado e Faculdades Hélio Rocha.

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Publicado

23-12-2006

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

SILVA, Jorge Antonio. A dimensão territorial no planejamento do desenvolvimento turístico no BrasiI: modelo do pólo de crescimento versus modelo territorialista e endógeno. Revista Turismo em Análise, São Paulo, Brasil, v. 17, n. 3, p. 5–23, 2006. DOI: 10.11606/issn.1984-4867.v17i3p5-23. Disponível em: https://revistas.usp.br/rta/article/view/63753.. Acesso em: 2 mar. 2025.