Baixa Gastronomia: caracterização e aproximações teórico-conceituais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v27i1p207-228Palavras-chave:
Turismo Gastronômico, Alimentação, Baixa GastronomiaResumo
A gastronomia pode se configurar num elemento de vivência da cultura local a partir da sua articulação com a atividade turística ou cultural de uma localidade. Neste aspecto, observa-se o crescimento da oferta de estabelecimentos no setor da alimentação comercial, assim como o interesse crescente pela temática gastronomia, especialmente em blogs e comunidades em redes sociais. Nesses meios, nota-se um crescente uso do termo “baixa gastronomia”. Ainda que com considerável popularidade, até o momento da pesquisa empreendida verificou-se não haver um número expressivo de discussões teóricas visando compreender suas características de consumo. Assim exposto, para elaboração do presente artigo, o ponto de partida surgiu da seguinte problemática: O que seria a baixa gastronomia e quais as suas características? Tendo como objetivo geral definir o termo baixa gastronomia a partir da discussão de suas características e identificação de aproximações teórico-conceituais. Para tanto, efetuou-se uma pesquisa exploratória de cunho bibliográfico. Ainda que consista em uma investigação inicial, os principais resultados apontaram a baixa gastronomia como um tipo de gastronomia que abrange comidas de caráter caseiro e popular, em porções bem servidas a um preço justo, em estabelecimentos simples, onde o atendimento, ainda que profissional, ocorre de forma mais fluída e informal. Sua dinâmica de consumo vincula-se fortemente à perspectiva da hospitalidade, sendo este possivelmente, um dos principais meios de aproximação com a atividade turística. Acredita-se assim que o tema possa representar uma possibilidade de refletir sobre novos modelos para a relação turismo-gastronomia em termos de pesquisa e até mesmo de planejamento da atividade.
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