The core of occupational therapy and psychosocial care of children and adolescents: theoretical and practical convergences
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v34i1-3e222944Keywords:
Occupational therapy, Mental health, Child, Adolescent, Psychosocial interventionAbstract
Introduction: The field of child and adolescent mental health is made up of various professional groups, including occupational therapy. Objectives: identify the perspective of occupational therapists involved in the psychosocial care of children and adolescents on the professional core of Occupational Therapy in the field of child and adolescent mental health and analyze how non-occupational therapists involved in the psychosocial care of children and adolescents describe the practice of occupational therapists in this field. Methodological procedures: qualitative and quantitative study, developed in two phases. Phase 1: 107 professionals working in the field of child and adolescent mental health participated and completed an online questionnaire. Phase 2: 32 professionals participated in four virtual focus groups. Data from both phases was analyzed using the Iramuteq® software. Results: Approaches were identified between the knowledge and practices of the Occupational Therapy core and the guidelines for psychosocial care of children and adolescents, which sustain the field of child and adolescent mental health, including: the practice of welcoming, valuing identities, increasing autonomy and social participation and building life projects. Conclusions: The study highlights the power of Occupational Therapy for the construction of care in the field of child and adolescent mental health.
Downloads
References
Táparo FA. “O que se faz, como se faz, por que se faz?” – Focalizando o núcleo da terapia ocupacional no campo da saúde mental infantojuvenil [tese]. São Carlos: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos; 2023.
Campos GWS. Saúde pública e saúde coletiva: campo e núcleo de saberes e práticas. Ciênc Saúde Colet. 2000;5(2):219-30. https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000200002.
Amarante P. Saúde mental e atenção psicossocial. 20a. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007.
Saraceno B. Libertando identidades: da reabilitação à cidadania possível. Rio de Janeiro: Te Corá, Instituto Franco Basaglia; 1999.
Morato GG. Reabilitação psicossocial e atenção psicossocial: identificando concepções teóricas e práticas no contexto da assistência em saúde mental [tese]. São Carlos: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos; 2019.
Costa-Rosa A, Luzio CA, Yasui S. Atenção psicossocial: rumo a um novo paradigma na saúde mental coletiva. In: Amarante P, organizador. Archivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Nau; 2003. p.13-44..
Yasui S. Vestígios, desassossegos e pensamentos soltos: atenção psicossocial e a reforma psiquiátrica em tempos sombrios [livre docência]. Assis: Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista; 2016.
Couto MCV, Delgado PGG. Crianças e adolescentes na agenda política da saúde mental brasileira: inclusão tardia, desafios atuais. Psicol Clín. 2015;27(1):17-40. https://doi.org/10.1590/0103-56652015000100002.
Reis AOA, Delfini PSS, Dombi-Barbosa C, Neto MMB. Breve história da saúde mental infantojuvenil. In: Laurindsen-Ribeiro EPP, Tanaka OY, organizadores. Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. 2a. ed. São Paulo: Hucitec; 2016, p. 109-30.
Taño BL, Matsukura TS. Saúde mental infantojuvenil e desafios do campo: reflexões a partir do percurso histórico. Cad Ter Ocup UFSCar. 2015;23(2):439-47. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAR0479.
Fernandes ADSA, Matsukura TS, Lussi IAO, Ferigato SH, Morato GG. Reflexões sobre a atenção psicossocial no campo da saúde mental infantojuvenil. Cad Bras Ter Ocup. 2020;28(2)725-40. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoARF1870.
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União. 1990 set. 19. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.
Brasil. Lei n° 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União. 2001 abril 6. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm.
Brasil. Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União. 1990 jul. 13. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
Brasil. Decreto-lei 938 de 13 de outubro de 1969. Provê sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 1969 out. 13. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0938.htm.
Lopes RE. Terapia ocupacional em São Paulo – um percurso singular e geral. Cad Ter Ocup UFSCar. 2004;12(2)75-88. https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/181/138.
Gohn MGM. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. 8a. ed. São Paulo: Edições Loyola; 2013.
Oliver FC, Souto ACF, Nicolau SM. Terapia ocupacional em 2019: 50 anos de regulamentação profissional no Brasil [editorial]. Revisbrato Rev Interinst Bras Ter Ocup. 2018 ;2(2):244-56. https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto16523.
Brunello MIB. Transtorno emocional infantil. In: Cavalcanti A, Galvão CRC. Terapia ocupacional – fundamentação & prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007. p. 308-13.
Matsukura TS. A aplicabilidade da terapia ocupacional no tratamento do autismo infantil. Cad. Ter. Ocup. UFSCar. 1997;6(1):25-47. https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/309/254.
Brasil. Portaria n° 336, de 19 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre Modalidades, organização e funcionamento dos CAPS. Diário Oficial da União. 2002 fev. 19. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0336_19_02_2002.html.
Brasil. Portaria n° 3.088 de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União. 2011 dez. 23. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html.
Reis AOA, Delfini PSS, Dombi-Barbosa C, Oliveira MFAPB. Crianças e adolescentes em sofrimento psíquico atendidos nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis. In: Laurindsen-Ribeiro EPP, Tanaka OY, organizadores. Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. 2a. ed. São Paulo: Hucitec, 2016, p. 186-210.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional do Ministério Público. Atenção Psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para garantir direitos. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_psicossocial_criancas_adolescentes_sus.pdf.
Bueno AR. Terapia ocupacional no campo da saúde mental infantojuvenil: revelando as ações junto aos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) [dissertação]. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde; 2013.
Pereira DC, Ruzzi-Pereira A, Pereira PE, Trevisan ER. Desempenho ocupacional de adolescentes de um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSI). Rev ter ocup. 2014;25(1):11-17. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v25i1p11-17.
Santarosa CC. O terapeuta ocupacional na rede de atenção e cuidado a crianças e adolescentes usuários de substâncias psicoativas [dissertação]. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde; 2016.
Richter RHM. O processo de alta de crianças e adolescentes em CAPSij na perspectiva de terapeutas ocupacionais [dissertação]. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde; 2019.
Vinuto J. A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Temát. 2014;22(44):203-20. https://doi.org/10.20396/tematicas.v22i44.10977 https://doi.org/10.20396/tematicas.v22i44.10977.
Camargo BZ, Justo AM. Tutorial para uso do software Iramuteq® (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires).Florianópolis: Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição da Universidade Federal de Santa Catarina; 2018. http://www.iramuteq.org/documentation/fichiers/tutoriel-portugais-22-11-2018.
Gatti BA. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Líber Livro; 2005.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2007. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_2ed.pdf.
Constantinidis TC, Cunha AC. Desinstitucionalizando conceitos: a terapia ocupacional em busca de um (novo) lugar no cenário da saúde mental. In: Matsukura TS, Salles MM, organizadores. Cotidiano, atividade humana e ocupação: perspectivas da terapia ocupacional no campo da saúde mental. São Carlos: EdUFSCar, 2020. p. 37-59.
Lima EMFA. A análise de atividade e a construção do olhar do terapeuta ocupacional. Rev Ter Ocup. 2004;15(2):42-8. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v15i2p42-48.
Lima EMFA. Vida ativa, mundo comum, políticas e resistências: pensar a terapia ocupacional com Hannah Arendt [livre docência]. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina; 2018.
Pfeifer LI, Eufrazio MC. Influência do brincar para o desenvolvimento de crianças institucionalizadas de 3 a 6 anos. Temas Desenvolv. 2006;15(85/86):14-23.
Galheigo SM, Braga CP, Arthur MA, Matsuo CM. Produção de conhecimento, perspectivas e referências teórico-práticas na terapia ocupacional brasileira: marcos e tendências em uma linha do tempo. Cad Bras Ter Ocup. 2018;26(4):723-38. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1773.
Lussi IAO. Emancipação social e terapia ocupacional: aproximações a partir das epistemologias do sul e da ecologia de saberes. Cad Bras Ter Ocup. 2020;28(4)1335- 45. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoEN2015.
Mello BC, Luz PO, Cohen L. Contornos e Relevos: adolescência e saúde mental. In: Maximino V, Liberman F, organizadores. Grupos e terapia ocupacional: Formação, pesquisa e ações. São Paulo: Summus, 2015. p. 238-51.
Morato GG, Lussi IAO. Contribuições da perspectiva de Reabilitação Psicossocial para a terapia ocupacional no campo da saúde mental. Cad Bras Ter Ocup. 2018;26(4):943-51. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoARF1608.
Fernandes ADSA. Cuidado em saúde mental infantojuvenil na atenção básica à saúde: práticas, desafios e perspectivas [tese]. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde; 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Flávia Arantes Táparo, Maria Fernanda Barboza Cid

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.