Armazenamento da castanha do pará com e sem casca: efeito da temperatura na resistência ao ranço

Autores

  • M.A.A. Ribeiro USP; ESALQ; Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial
  • M.A.B. Regitano-D'arce USP; ESALQ; Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial
  • U.A. Lima USP; ESALQ; Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial
  • C.E. Baggio USP; ESALQ; Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90161993000300004

Palavras-chave:

castanha do Pará, armazenamento, temperatura de armazenamento, ranço, óleo

Resumo

O presente trabalho visou ao estudo do comportamento da fração lipídica de castanhas do Pará em casca e descascadas, conservadas por 4 meses em sacos de papel Kraft, nas seguintes condições: ao ambiente, a 2°C e -15°C. Nas castanhas em casca, mantidas ao ambiente, a formação de peróxidos somente ocorreu a partir do 2° mês, alcançando o valor de 0,16 meq O2/kg de óleo. Dentro do mesmo período, a 2°C e -15°C, isto ocorreu de forma mais lenta, chegando a 0,10 meq O2/kg, nos dois tratamentos. As castanhas descascadas apresentaram, no início, 9,18 meq O2/Kg de índice de peróxido e l mg KOH/g de óleo de índice de acidez. Após 4 meses ao ambiente, o índice de peróxido chegou a 23,3 meq O2/Kg e a acidez a 2 mg KOH/g, com redução do índice de iodo. Para as castanhas a 2°C, os índices se mantiveram estáveis, enquanto que, para aquelas a -15°C, ocorreu redução no índice de peróxido, no 1° mês para 7,5 meq O2/Kg de amostra, mantido até o final do experimento. Os índices de iodo e de acidez se mantiveram estáveis e o exame espectrofotométrico na faixa ultravioleta confirmaram estes dados. De uma maneira geral, observou-se que o abaixamento da temperatura de armazenamento contribuiu para aumentar o tempo de conservação das castanhas, que será ainda maior se forem armazenadas em casca.

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Publicado

1993-12-01

Edição

Seção

Agronomia

Como Citar

Armazenamento da castanha do pará com e sem casca: efeito da temperatura na resistência ao ranço . (1993). Scientia Agricola, 50(3), 343-348. https://doi.org/10.1590/S0103-90161993000300004