Resistência ao cancro-da-haste, à cercosporiose e ao oídio de linhagens de soja sem lipoxigenases nas sementes

Autores/as

  • Carlos Alberto Osório Martins UFV; Depto. de Fitotecnia
  • Carlos Sigueyuki Sediyama UFV; Depto. de Fitotecnia
  • Maria Goreti de Almeida Oliveira UFV; BIOAGRO; Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular
  • Múcio Silva Reis UFV; Depto. de Fitotecnia
  • Valterley Soares Rocha UFV; Depto. de Fitotecnia
  • Maurílio Alves Moreira UFV; BIOAGRO; Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular
  • José Luiz Lopes Gomes UFV; Depto. de Fitotecnia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000400013

Palabras clave:

Glycine max, melhoramento, genética

Resumen

A cultura da soja [Glycine max (L.) Merrill] ocupa lugar de destaque na economia brasileira, tanto em termos de área plantada, quanto de produção de grãos. A presença de gosto de feijão cru tem sido limitante para o consumo de derivados de soja pelos povos ocidentais. Esse sabor característico é proporcionado pelas enzimas lipoxigenases (Lox1, Lox2 e Lox3). A eliminação dessas enzimas, pela manipulação genética dos alelos que as codificam, é a maneira mais adequada de contornar os problemas associados ao sabor desagradável. Visando elucidar a participação das lipoxigenases, no processo de resistência da soja a patógenos, variedades normais de soja (FT-Cristalina RCH, Doko RC e IAC-12) e suas respectivas linhagens obtidas por retrocruzamentos, sem as três lipoxigenases nas sementes (triplo-nulas - TN) e com as três lipoxigenases (triplo-positivas - TP), foram testadas quanto às suas resistências ao cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis), à cercosporiose (Cercospora sojina Hara) e ao oídio (Microsphaera diffusa Cke. & Pk.). Todos os materiais genéticos foram resistentes ao cancro-da-haste. Com relação à cercosporiose, FT-Cristalina RCH e Doko-RC e suas respectivas linhagens com ou sem lipoxigenases mostraram-se resistentes, enquanto IAC-12 e suas linhagens derivadas mostraram índices de doença mais elevados, sendo que as linhagens IAC-12 TP e TN foram mais suscetíveis, indicando perda de gene de resistência nos retrocruzamentos. Não houve relação entre retirada dos genes que codificam lipoxigenases nas sementes com a resistência à cercosporiose. No caso do oídio, as linhagens TP ou TN apresentaram-se similares ou pouco mais resistentes que seus respectivos progenitores recorrentes, os quais se mostraram suscetíveis na seguinte ordem: IAC-12, menos suscetível, Doko-RC, intermediário e FT-Cristalina RCH, mais suscetível.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Descargas

Publicado

2002-12-01

Número

Sección

Plant Pathology

Cómo citar

Resistência ao cancro-da-haste, à cercosporiose e ao oídio de linhagens de soja sem lipoxigenases nas sementes . (2002). Scientia Agricola, 59(4), 701-705. https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000400013