O que há de novo em ser velho
DOI:
https://doi.org/10.1590/sausoc.v22i4.76515Resumen
O texto aborda aspectos do envelhecimento e seus novos paradigmas. É bem conhecida a relação entre envelhecimento e o aumento da prevalência de doenças e, consequentemente, do consumo de fármacos, perda progressiva de funcionalidade e maior utilização dos serviços de saúde. No entanto, observam-se, a partir da segunda metade do século XX, rápidas transformações no modo de se ver e se viver a velhice. Nos últimos anos, o aumento de pessoas mais velhas ocorre de modo simultâneo à ampliação da classe média brasileira, com marcado impacto na possibilidade de acesso e consumo de determinados bens e serviços, produzindo-se novas necessidades sociais. O tempo da velhice e os papéis sociais a ele atribuídos sempre variaram segundo o horizonte histórico das diferentes sociedades. Mais recentemente o envelhecimento vem sendo associado à imagem positiva de se viver mais e melhor. Entretanto, os avanços não se concretizam para todos os cidadãos. As sociedades capitalistas atravessadas pela desigualdade distributiva suscitam desafios ligados às camadas mais pobres e desassistidas, assim como ao lugar a ser ocupado pelos novos e novíssimos velhos.Descargas
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Publicado
2013-12-01
Número
Sección
nao definida
Cómo citar
Rebouças, M., Matos, M. R. de, Ramos, L. R., & Cecílio, L. C. de O. (2013). O que há de novo em ser velho. Saúde E Sociedade, 22(4), 1226-1235. https://doi.org/10.1590/sausoc.v22i4.76515