O que há de novo em ser velho

Auteurs

  • Monica Rebouças Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina Preventiva
  • Marina Ruiz de Matos Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina Preventiva
  • Luiz Roberto Ramos Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina Preventiva
  • Luiz Carlos de Oliveira Cecílio Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina Preventiva

DOI :

https://doi.org/10.1590/sausoc.v22i4.76515

Résumé

O texto aborda aspectos do envelhecimento e seus novos paradigmas. É bem conhecida a relação entre envelhecimento e o aumento da prevalência de doenças e, consequentemente, do consumo de fármacos, perda progressiva de funcionalidade e maior utilização dos serviços de saúde. No entanto, observam-se, a partir da segunda metade do século XX, rápidas transformações no modo de se ver e se viver a velhice. Nos últimos anos, o aumento de pessoas mais velhas ocorre de modo simultâneo à ampliação da classe média brasileira, com marcado impacto na possibilidade de acesso e consumo de determinados bens e serviços, produzindo-se novas necessidades sociais. O tempo da velhice e os papéis sociais a ele atribuídos sempre variaram segundo o horizonte histórico das diferentes sociedades. Mais recentemente o envelhecimento vem sendo associado à imagem positiva de se viver mais e melhor. Entretanto, os avanços não se concretizam para todos os cidadãos. As sociedades capitalistas atravessadas pela desigualdade distributiva suscitam desafios ligados às camadas mais pobres e desassistidas, assim como ao lugar a ser ocupado pelos novos e novíssimos velhos.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Publiée

2013-12-01

Numéro

Rubrique

nao definida

Comment citer

Rebouças, M., Matos, M. R. de, Ramos, L. R., & Cecílio, L. C. de O. (2013). O que há de novo em ser velho. Saúde E Sociedade, 22(4), 1226-1235. https://doi.org/10.1590/sausoc.v22i4.76515