Correlaciones entre las dimensiones jurídico-política y teórico-conceptual de la noción de abstinencia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2024.214322Palabras clave:
Agentes Psicoactivos, Atención Psicosocial, Salud Pública, Salud MentalResumen
Objetivo: analizar el concepto de abstinencia (dimensión teórico-conceptual) presentado en documentos del Ministerio de Salud (dimensión jurídico-política), a saber, la Política de Atención Integral a los Usuarios de Alcohol y Otras Drogas del Ministerio de Salud y la Ordenanza nº 3088, de 2011, que instituye la Red de Atención Psicosocial y distinguir los diferentes significados que presenta dicho concepto. Metodología: investigación cualitativa, en que el análisis del concepto resulta impregnado por el método de Análisis Documental de carácter cualitativo. Resultados: se encontraron tres significados para el concepto de abstinencia a partir del análisis realizado en los documentos elegidos: (1) finalidad del tratamiento; (2) posibilidad de tratamiento;(3) condición clínica. Conclusión: el concepto de abstinencia, presente em documentos referentes a la política de reducción de daños, tiene sentidos que no se oponen a dicha política, sino que la reafirman. Sin embargo, es posible que este concepto sea distorsionado y utilizado para validar, a contrario sensu, propuestas terapéuticas basadas en la lógica prohibicionista, lo que fomenta la ambigüedad que atraviesa el campo de la asistencia a los usuarios de alcohol y otras drogas.
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