Os diálogos ficcionais em uma realidade distópica: a (não)representação de marcas de oralidade nas traduções dos bestsellers young adult A Seleção e Divergente
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v46p87-116Palavras-chave:
Best-seller de ficção de género, Best-seller young adult, Género distopico, Marcas de oralidade, Sociolinguistica aplicada à traduçãoResumo
Nesta pesquisa realizou-se a análise das obras A Seleção e Divergente, a fim de constatar se houve ou não uso de marcas de oralidade em suas traduções, se a presença ou ausência dessas marcas estaria em concordância com os romances na língua de partida, assim como se tal decisão poderia estar sob a influência de outros fatores, como público-alvo ou temática retratada. Os resultados mostraram que, diferentemente da versão em inglês, as obras em português são comedidas quanto ao uso de marcas de oralidade, o que permitiu que constatássemos, em concordância com estudos anteriores, que best-sellers de temática distópica tendem a ser mais conservadores. O mesmo, no entanto, não pode ser dito de romances young adult que tratam de outros temas, o que reforça a necessidade de se dar continuidade a mais pesquisas.
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