Reflexões sobre as condições sociais de produção da sociologia da educação: primeiras aproximações
DOI :
https://doi.org/10.1590/ts.v4i1/2.84934Mots-clés :
Educação, Sociologia da Educação, Universidade, Reforma universitária, Pesquisa acadêmica, Diletantismo docenteRésumé
A despeito do notável desenvolvimento da pesquisa universitária no Brasil dos anos recentes, a educação é muito pouco valorizada como objeto de pesquisa e de especialização temática pelos sociólogos brasileiros. A situação já foi diferente tendo sico a Sociologia da Educação campo fecundo de produção de conhecimento nos anos 1950 e 60. O artigo procura pôr o problema dessa desvalorização, de forma a tentar explicá-la a partir das condições sociais de produção imediatamente universitárias, ligadas à organização interna do ensino e da pesquisa, à "nova" divisão social do trabalho acadêmico, resultante da Reforma Universitária de 1968 patrocinada pelo regime militar, que criou as Faculdades de Educação. No decorrer da explanação, o autor enfatiza, como problema correlato, o diletantismo docente.
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(c) Copyright Tempo Social 1992

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