Charles Baudelaire e o espiritual nas artes: um estudo comparativo entre poesia e pintura moderna

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i31.126073

Palavras-chave:

poema, outras artes, tradição, ruptura, modernidade

Resumo

Não há como atravessar verticalmente a obra poética de Charles Baudelaire sem considerar em algum momento, e espera-se que não tarde, a persistência das correspondências poéticas. Neste trabalho, por meio de uma análise intersemiótica dos sistemas de linguagem, destacamos correspondências estruturais entre dois sonetos de Les Fleurs du mal e a modernidade plástica das obras de Wassily Kandinsky e Jackson Pollock. Aspecto fulcral e determinante às leituras comparadas que apresentaremos, a teoria das correspondências na poesia de Baudelaire torna-se assunto incontornável para qualquer abordagem comparatista entre sua poesia e as obras plásticas da modernidade.

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Biografia do Autor

  • Aguinaldo José Gonçalves, Universidade Estadual Paulista
    Doutor em Letras (USP). Livre-docência pela UNESP. Poeta, crítico de arte e teórico na área da Literatura e outros Sistemas Pesquisador do “Mapa Cultural: Centro Interdisciplinar de Estudos em Cultura e Artes” – UNIR - RO. Pesquisador do Grupo de Pesquisas “Estudos de Literatura e Relações Intersemióticas” – PUC- GO.
  • Giuliarde de Abreu Narvaes, Universidade Estadual Paulista
    Doutorando em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2015). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: teorias do imaginário, teorias comparativas e do cinema e relações homológicas entre literatura, pintura e cinema.

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Publicado

2017-12-20

Edição

v. 18 n. 1 (2017): Literatura e política nos países de língua portuguesa

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Copyright (c) 2017 Aguinaldo José Gonçalves

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Como Citar

GONÇALVES, Aguinaldo José; NARVAES, Giuliarde de Abreu. Charles Baudelaire e o espiritual nas artes: um estudo comparativo entre poesia e pintura moderna. Via Atlântica, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 313–329, 2017. DOI: 10.11606/va.v0i31.126073. Disponível em: https://revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/126073.. Acesso em: 30 dez. 2024.