Escravidão do Atlântico Sul: repensando a diáspora negra no ultramar português
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i13.50253Palavras-chave:
atlântico Sul, escravidão, império português, subalternidadeResumo
A partir de uma reflexão sobre a categoria filosófico-política da exceção - que não se deve confundir com o "excepcionalismo" luso-tropicalista da mitologização do "destino" imperial de Portugal - o artigo procura aprofundar alguns aspectos do projeto colonial português e dos seus re-usos ideológicos, sobretudo no século do Último Imp´ério. Emergem traços analíticos interessantes, que revelam a modernidade do projeto colonizador, inclusive em épocas aparentes de intervalo da história imperial (como depois da independência do Brasil), sobretudo relacionados com tecnologias jurídicas que se tornam legíveis a partir de uma reflexão sobre a conexão entre colônias e biopoder.
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