As últimas propagandas partidárias do PT
ênfase no lulismo e memória histórica (PPG)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.155426Palavras-chave:
Propaganda partidária gratuita, comunicação política, campanha permanenteResumo
O Partido dos Trabalhadores (PT) é um dos principais partidos políticos do Brasil e esteve no epicentro da crise política, sobretudo com o processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, ocorrido em 2016. Acometida por denúncias e uma descrença com todo o sistema político, a legenda utilizou o espaço da Propaganda Partidária Gratuita para refazer sua narrativa, em sintonia com aspectos originários de sua história. O artigo lança olhar sobre as peças exibidas pela sigla de 2014 a 2017, já que a PPG foi excluída pelo Congresso Nacional.
Downloads
Referências
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.
BIROLI, F.; MIGUEL, L. F. Notícias em disputa: mídia, democracia e formação de preferências no Brasil. São Paulo: Contexto, 2017.
BOBBIO, N. Direita e esquerda: razões e significados de uma distinção política. São Paulo: Unesp, 1995.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
BRAGA, J. L. Circuitos versus campos sociais. In: MATTOS, M.A.; JANOTTI JÚNIOR, J.; JACKS, N. (org). Mediação & Midiatização. Salvador: Edufba, 2012.
BRASIL. Constituição Federal (1988). Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995. In: Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 2011.
FIGUEIREDO, M.; BEZERRA, H. D.; ALDÉ, A.; JORGE, V. L. Estratégias de persuasão em eleições majoritárias: uma proposta metodológica para o estudo da propaganda eleitoral. Rio de Janeiro: Iuperj, 1998.
GOMES, W. As transformações da política na era da comunicação de massa. São Paulo: Paulus, 2004.
HECLO, H. Campaigning and governing: a conspectus. In: ORNSTEIN, N. J.; MANN, T. E. (ed.).The permanent campaign and its future. Washington, D.C.: American Enterprise Institute and The Brookings Institution, 2000.
HUYSSEN, A. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.
KIRCHHEIMER, O. The Transformation of the Western European Party Systems. In: LAPALOMBARA, J.; WEINER, M. (ed.). Political parties and political development. Princeton: Princeton University Press, 1966.
LEAL, P. R. F. A nova ambiência eleitoral e seus impactos na comunicação política. Revista Lumina¸ Juiz de Fora, v. 5, n. 4, p. 67-77, 2002.
LIMA, V. Mídia: crise política e poder no Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2006.
MANIN, B. As metamorfoses do governo representativo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, ano X, n. 29, p. 5-34, 1995.
MARTINS, T. F. A construção da imagem de Dilma Rousseff (PT) na esfera midiática: dissonâncias e convergências narrativas entre a presidente e a candidata à reeleição. 2016. Dissertação (Mestrado em Comunicação) − Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2016.
MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. (org.). Mídia representação e democracia. São Paulo: Hucitec,2010.
NOGUERA, F. La campaña permanente. In: IZURIETA, R.; PERINA, R. M.; Arterton, C. (ed.). Estrategias de comunicación para gobiernos. Washington, D.C.: The George Washington University, 2001.
PÊCHEUX, M. Papel da memória. In: ACHARD, Pierre et al. (org.). Papel da memória. Campinas: Pontes, 1999.
RUBIM, A. A. C. Visibilidades e estratégias nas eleições presidenciais de 2002 no Brasil: política, mídia e cultura. In: Encontro Internacional de Estudos de Mídia e Eleições, 3., 2002, Salvador.
SANTOS, W. G. Democracia impedida. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2017.
SOUZA, J. A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: LeYa, 2016.
SCHWARTZENBERG, R. G. O Estado espetáculo: ensaio sobre e contra o star system em política. São Paulo: Círculo do Livro, 1977.
SINGER, A. Raízes sociais e ideológicas do lulismo. Novos Estudos, v. 28, n. 85, p. 83-102, 2009.
TENÓRIO, G. G. Propaganda partidária gratuita: dilemas e implicações sobre os partidos políticos e a comunicação política brasileira. Revista Compolítica, Rio de Janeiro, n. 2, v. 2, p. 85-108, 2011.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade. Petrópolis: Vozes, 1998.
WEBER, M. H. Espaço público e acontecimento: do acontecimento público ao espetáculo político-midiático. Caleidoscópio, Lisboa, n. 10, p. 189-203, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro a total e irrestrita cessão de direitos autorais sobre o texto enviado para publicação na Rumores – Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias. Entendo que o conteúdo do artigo é de minha inteira responsabilidade, inclusive cabendo a mim a apresentação de permissão para uso de imagens, ilustrações, tabelas, gráficos de terceiros que, porventura, venham a integrá-lo.