Uma outra república do entretenimento

Autores

  • Márcio Serelle Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2010.51202

Palavras-chave:

Cultura das mídias, entretenimento, ficção, televisão brasileira

Resumo

Este artigo propõe a noção de entretenimento fraturado como modo de compreensão, em nosso meio, de determinadas narrativas midiáticas (telenovelas, reality shows, alguns filmes), que, na redução do ficcional, conformam instâncias de debate acerca de temáticas políticas, sociais e culturais, em relação direta com o circunstancial. Essa característica de nosso entretenimento, que escapa à definição do âmbito – à sua condição de mundo duplicado e autônomo, desobrigado de ensinamento – é examinada a partir da particularidade histórica de nosso processo de midiatização, marcado pela imisção social das mídias que, sem encontrar propriamente resistência da cultura letrada europeizada e na insuficiência de aparatos tradicionais asseguradores de cidadania (como, por exemplo, o sistema educacional), assumem – e/ou a elas é conferida – função pedagógica.

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Biografia do Autor

  • Márcio Serelle, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
    Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC-Minas.

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Publicado

2010-12-06

Edição

Seção

Dossiê

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