Eu, nativo, nós, Ialanawinai. Reflexões baniwa sobre a alteridade branca
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v21i21p153-170Palavras-chave:
Antropologia reversa, Baniwa, Cosmogonia, Corpo, SexualidadeResumo
O trabalho de campo tem implicações que extrapolam, em varias ordens, os objetivos da pesquisa. Na vivencia antropologica, o pesquisador observa e experiencia questoes intelectuais muito variadas, e nao somente de sua parte. Neste artigo, descrevo e analiso, particularmente, as questoes que os Baniwa – povo que vive as margens do rio Icana e seus afluentes no Noroeste Amazonico – fizeram com intuito de entender a mim, durante meu trabalho de campo. A tentativa e a de deixar vir a tona uma antropologia baniwa, avaliando se podemos entende-la como reversa, no sentido atribuido por Roy Wagner. O resultado destas reflexoes aponta para a compreensao baniwa da alteridade dos brancos, assinalando quem somos nos, os Ialanawinai
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Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha, Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.