A Gênese da Harmonia das Esferas no Antigo Pitagorismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v14i1.115248Palavras-chave:
Teoria Musical Grega, PitagorismoResumo
Nesse artigo apresento o conceito de Harmonia das Esferas conforme formulado inicialmente pelos pitagóricos. Partindo dos fragmentos de Filolau e das descrições de Aristóteles do pensamento pitagórico, traçarei um panorama geral das concepções pitagóricas acerca do número, do universo, e das consonâncias musicais, para então discutir como essas ideias geraram o conceito de Harmonia das Esferas.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. The complete Works of Aristotle: the revised Oxford translation, Vols. 1 e 2. Editado por Jonathan Barnes. Princeton: Princeton University Press, 1984.
BARNES, Jonathan. Filósofos Pré-socráticos. Tradução: Julio Fischer. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário Mítico-Etimológico da Mitologia Grega. 5ª Ed. Volume I. Petrópolis: Editora Vozes, 1991.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. 15ª Ed. Volume II. Petrópolis: Editora Vozes, 2005.
BURKERT, Walter. Lore and Science in ancient Pythagoreanism. Tradução inglesa de E. L. Minar, Jr., de Weisheit und Wissenchaft: Studien von Pythagoras, Philolaos und Platon. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 1972.
CORNELLI, Gabriele. O Pitagorismo como categoria historiográfica. Classica Digitalia Brasil. São Paulo: Annablume editora, 2011.
GODWIN, Joscelyn. The Harmony of the Spheres: A sourcebook of the Pythagorean Tradition in Music. Rochester: Inner Traditions International, 1990.
GODWIN, Joscelyn. Harmonies of Heaven and Earth: Mysticism in Music, from antiquity to the avant-garde. Rochester: Inner Traditions International, 1995.
GUTHRIE, Kenneth Sylvan. The Pythagorean sourcebook and library. Grand Rapids: Phanes Press, 1987.
GUTHRIE, W. K. C. A history of Greek philosophy: The earlier Presocratics and the Pythagoreans. Cambridge: Cambridge University Press, 1962.
HEATH, Thomas. A History of Greek Mathematics: Vol. 1, from Thales to Euclid. New York: Dover Publications, 1981.
HUFFMAN, Carl A. The role of number in Philolaus’ philosophy. Phronesis 33: 1-30, 1988.
HUFFMAN, Carl A. Philolaus of Croton: Pythagorean and Presocratic. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.
JAMES, Jamie. The Music of Spheres: music, science and the natural order of the universe. New York: Grove Press, 1993.
KAHN, Charles H. Pitágoras e os pitagóricos: uma breve história. Tradução: Luís Carlos Borges. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
KIRK, G. S., RAVEN, J. S., SCHOFIELD, M. Os Filósofos Pré-Socráticos: História Crítica com selecção de textos. 5ª Ed. Tradução: Carlos Alberto Louro Fonseca. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.
MATHIESEN, Thomas J. Apollo’s Lyre: Greek music and music theory in antiquity and the Middle Ages. Lincoln: University of Nebraska Press, 1999.
ROQUE, Tatiana. História da Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
WATERFIELD, Robin (trad.). The Theology of Arithmetic: on the mystical, mathematical and cosmological symbolism of the first ten numbers. Attributed to Iamblichus. Grand Rapids: Phanes Press, 1988.
ZHMUD, Leonid JA. All is number?“Basic doctrine” of Pythagoreanism reconsidered. Phronesis 34: 270-292, 1989
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Dennis Bessada
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a CC Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).