O papel da crítica dos anos 1970 para cá
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2025.233382Palavras-chave:
Arte Contemporânea, Fortuna crítica, O Papel da crítica, PeriferiaResumo
Após apontar questões fundamentais do contexto produtivo para o adensamento e profissionalização do sistema de arte brasileiro nos anos 1970, as autoras do livro O papel da crítica na formação de um pensamento contemporâneo de arte no Brasil na década de 1970 identificam transformações significativas na esfera crítica de arte, ao menos desde meados dos anos 1980, que adicionam contradições e complexidades aos processos em curso do adensamento de nosso circuito de arte. Mudanças dos últimos 30 anos redefiniram hierarquias entre instâncias e agentes do sistema de arte, o mercado ganhou protagonismo inédito na cadeia de construção de valor da obra de arte, e a crítica, tal como idealizada na modernidade, perdeu sua razão de ser social. Nesse novo contexto, a pergunta proposta é: a produção crítica pensada a partir de e em nosso contexto periférico ainda teria algo a nos dizer? De outra forma, seria possível dialetizar nossa fortuna crítica, desenvolvida ao longo do século XX, com as questões urgentes de nosso presente?
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