Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117618Resumen
Discípulo de Merleau-Ponty e Pierre Francastel, Hubert Damisch (1928) marca presença decisiva na renovação epistemológica da disciplina história da arte, franqueando-a às contribuições da psicanálise, da filosofia, da antropologia e da semiótica, e conferindo a ela inédita envergadura teórica, para muito além das demarcações tradicionais de competência que a separam da teoria da arte. Tendo sido músico de jazz na juventude e se dedicado inicialmente ao cinema antes de se voltar às artes visuais, manteve sempre uma perspectiva teórica forte da história da arte, visando um campo diversificado de interesses - a pintura, a estética, a arquitetura, a literatura, a fotografia, o cinema. Autor de livros fundamentais como Théorie du nuage: pour une histoire de la peinture (Paris: Seuil, 1972), L’Origine de la perspective (Paris: Flammarion, 1987), Le Jugement de Pâris: iconologie analytique, (Paris: Flammarion, 1992), Un Souvenir d’enfance par Piero della Francesca (Paris: Seuil, 1997) e La Dénivelée: à l’épreuve de la photographie (Paris: Seuil, 2001), Damish produziu reflexão crucial sobre a lógica da imagem, nos oferecendo uma prática nada convencional da história da arte, marcada pelo livre trânsito metodológico entre a arte do passado e a do presente. Foi professor na École Normale Supérieure e depois na École des Hautes Études en Sciences Sociales. A entrevista a seguir, concedida a um grupo de teóricos e críticos, entre eles, Stephen Bann, historiador da arte e um dos editores da Oxford Art Journal, apareceu, originalmente, em número especial dessa publicação [vol. 28, n. 2, 2005, p. 157-181], tendo resultado de seminário dedicado à obra de Damisch, promovido pela revista, em parceria com a Tate Britain, em outubro de 2003. Além de Stephen Bann, entrevistaram Hubert Damisch Margaret Iversen, John Goodman, Stephen Melville e Yve-Alain Bois.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Es responsabilidad de los autores la obtención de la autorización por escrito para usar en sus artículos materiales protegidos por leyes de Derechos de Autor. La revista Ars no es responsable por violaciones de Derechos de Autor hechas por sus colaboradores.
Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado bajo Licencia Creative Commons del tipo atribución CC-BY.
Los licenciados tienen el derecho de copiar, distribuir, exhibir y ejecutar la obra y hacer trabajos derivados de esta, desde que den los créditos debidos al autor o licenciador, en la forma especificada por estos.
Después de la publicación de los artículos, los autores permanecen con los derechos autorales y de re-publicación del texto .