Apesar da noite: a materialidade da figura humana em Philippe Grandrieux
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.122455Palabras clave:
Figura humana, Sombra, Presença, Cinema, PinturaResumen
No cinema de Philippe Grandrieux, o interesse em valorizar a presença da figura humana coexiste com um espaço pictórico crepuscular, na iminência de desaparecer na escuridão. Cria-se um regime aparentemente contraditório: o corpo ganha peso, materialidade, apesar do risco de sua diluição na imagem. Tendo isso em vista, o artigo discute como a modulação do negrume contribui para a sublimação visual e a restituição sensorial da figura humana em seus filmes, com foco em Sombra (Sombre, 1998) e mais brevemente em White epilepsy (2012). A partir do cotejo com as artes plásticas, sobretudo com obras de Pablo Picasso e de Paul Cézanne, busca-se pensar as particularidades de um programa que evoca o corpo a partir das sugestões espaciais e da circularidade na imagem.
palavras-chave: figura humana; sombra; presença; cinema; pintura
Abstract
In Philippe Grandrieux’s cinema, the interest in representing the presence of human figure coexists with a twilight pictorial space on the brink of fading into darkness. Therefore, we recognize a contradictory situation: the body gets materiality in spite of his possibility of dissolves in the image. In view of the above, the paper aims to discuss how the shadow contributes to a visual sublimation and a sensory restitution of human figure in Grandrieux’s cinema, especially in Sombre (1998) and briefly in White epilepsy (2012). In relation with plastic art, notably the works of Pablo Picasso and Paul Cézanne, we intend to discuss the specificities of a formal proposition that seeks to evoke the body by space indices and by the circularity in the image.
keywords: human figure; shadow; presence; cinema; painting
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Es responsabilidad de los autores la obtención de la autorización por escrito para usar en sus artículos materiales protegidos por leyes de Derechos de Autor. La revista Ars no es responsable por violaciones de Derechos de Autor hechas por sus colaboradores.
Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado bajo Licencia Creative Commons del tipo atribución CC-BY.
Los licenciados tienen el derecho de copiar, distribuir, exhibir y ejecutar la obra y hacer trabajos derivados de esta, desde que den los créditos debidos al autor o licenciador, en la forma especificada por estos.
Después de la publicación de los artículos, los autores permanecen con los derechos autorales y de re-publicación del texto .