La crítica de Frederico Morais y la Semana del 22: Mário de Andrade, Núcleo Bernardelli, Río de Janeiro y la intención de una revisión histórica del modernismo en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2022.197387Palabras clave:
Arte brasileño, Semana del 22, Núcleo Bernardelli, Modernismo brasileño, Vanguardia brasileñaResumen
Este artículo analiza las transformaciones en la producción del crítico brasileño Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) desde principios de la década de 1980 cuando su postura sobre los rumbos que debería tomar el arte brasileño se vuelve cada vez menos incisiva y el tono de sus textos más conciliador. Un discurso más aceptable comparado a los debates combativos de los años 1960 y 1970 cuando defendía el arte de vanguardia en el país. Esto ocurre simultáneamente con su proceso de incorporación por el sistema de arte brasileño, es decir, una institucionalización del crítico, que empieza a actuar en las galerías Acervo y Banerj y a escribir y editar libros y catálogos para compañías como Sul América, Banco Sudameris, casa de subastas Soraia Cals e Instituto Itaú Cultural. En estos, Morais pone en práctica un proceso de revisión de la Semana del 22, a favor de un modernismo que, según él, habría sido consolidado a partir del Núcleo Bernardelli en Río de Janeiro.
Descargas
Referencias
ALBUQUERQUE Júnior, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FUNDAJ, Editora Massangana; São Paulo: Cortez, 1999.
AMARAL, Aracy. Artes plásticas na Semana de 22. São Paulo: 34, 1998.
ANDRADE, Mário de. O Salão, Diário Nacional, São Paulo, 13 set. 1931. Republicado em Táxi e crônicas no Diário Nacional. Belo Horizonte: Editora Garnier, pp. 429-431.
ANDRADE, Mário de. O movimento modernista. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1942.
ANDRADE, Mário de. Regionalismo [1928]. In AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975, pp. 425-426.
ANDRADE, Mário de. Escola de Belas Artes (4 out. 1931). In Táxi e Crônicas no Diário Nacional / Org. Telê Porto Ancona Lopes. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1976, pp. 441-442.
ANDRADE, Mário de. Pintura: Lasar Segall. Em MILLER, Álvaro (org). Lasar Segall: antologia de textos nacionais sobre a obra e o artista. Rio de Janeiro: Funarte, 1982, pp. 34-42.
ANJOS, Moacir dos. Local/global: arte em trânsito. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
CAVALCANTI, Lauro; OLIVIERI, Licia (org.). Quando o Brasil era moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro 1905-1960. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2001.
CHIARELLI, Tadeu. O Novecento e a arte brasileira. In Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos, 1999, pp. 60-85.
CHIARELLI, Tadeu. Contexto: sobre a arte em São Paulo e o núcleo modernista da Coleção José e Paulina Nemirovsky. In MILLIET, Maria Alice. Coleção Nemirovsky. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 2003.
CHIARELLI, Tadeu. Pintura não é só beleza: a crítica de arte de Mário de Andrade. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2007.
CHIARELLI, Tadeu. Segall realista: algumas considerações sobre a pintura do artista. In: Segall realista. São Paulo: Museu Lasar Segall; Centro Cultural FIESP, 2008a, pp.11-55.
CHIARELLI, Tadeu. Tropical, de Anita Malfatti: reorientando uma velha questão, Novos Estudos Cebrap, n. 80, mar. 2008b, pp. 163-172. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/nec/a/ZNJgZ94x8CKzW8V9Qr7GDPD/?lang=pt>. Acesso em: 5 mai. 2022.
CHIARELLI, Tadeu. De Anita à Academia: para repensar a história da arte no Brasil, Novos Estudos CEBRAP, n. 88, São Paulo, dez. 2010, pp. 113-132. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/nec/a/S87Hz4dTkdTCnvRBmqXKw7s/?lang=pt>. Acesso em: 5 mai. 2022.
DINIZ, Clarissa (org.). Pernambuco experimental. Catálogo de exposição. Rio de Janeiro: Instituto Odeon, 2014.
GASPARI, Elio. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
GASPARI, Elio; HOLLANDA, Heloísa Buarque de; VENTURA, Zuenir (orgs.). 70/80 - Cultura em trânsito: da repressão à abertura. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.
HERKENHOFF, Paulo. 1922, um ano sem arte moderna. In Arte brasileira na coleção Fadel. Catálogo de exposição. Rio de Janeiro: CCBB, 2002, pp. 30-44.
MORAIS, Frederico. Mário de Andrade - crítico de arte. In ARAÚJO, J. Oswaldo (org). Mário de Andrade. Belo Horizonte: Edições Movimento-Perspectiva, 1965, pp. 37-49.
MORAIS, Frederico. Arte/Brasil/Hoje, Revista de Cultura Vozes, Petrópolis, vol. 64, n. 9, nov. 1970a, pp. 29-37.
MORAIS, Frederico. Contra a arte afluente: o corpo é o motor da ‘obra’, Revista de Cultura Vozes, Rio de Janeiro, jan./fev. 1970b, vol.1, n. 64, pp. 45-59.
MORAIS, Frederico. Guignard. São Paulo: Centro de Artes Novo Mundo, 1974.
MORAIS, Frederico. Núcleo Bernardelli - arte brasileira nos anos 30 e 40. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1982a.
MORAIS, Frederico. O Núcleo Bernardelli – Exposição inicia hoje a análise do grupo que minou no Rio a fortaleza do academicismo, O Globo, Rio de Janeiro, 19 abr. 1982b.
MORAIS, Frederico. O Núcleo Bernardelli e a interiorização da arte brasileira, Revista Crítica de arte. Metropolização das artes no Brasil, Rio de Janeiro, ABCA, n. 5, 1983, pp. 45-52.
MORAIS, Frederico. Opinião 65. Ciclo de exposições sobre arte no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Galeria de Arte Banerj, 1985.
MORAIS, Frederico. Revisão histórica da arte no Rio, Revista do Brasil - edição especial Política cultural no Rio de Janeiro / Org. Darcy Ribeiro, Governo do Estado do Rio de Janeiro, 1986a, pp. 128-131.
MORAIS, Frederico. Sete décadas da presença italiana na arte brasileira. Rio de Janeiro: Paço Imperial, 1986b.
MORAIS, Frederico. Panorama das artes plásticas – séculos XIX e XX. São Paulo: Itaú Cultural Itaú, 1989.
MORAIS, Frederico. Modernismo: anos heróicos: marcos históricos. In Cadernos história da pintura no Brasil. São Paulo: Instituto Itaú Cultural, 1993.
MORAIS, Frederico. A usina criativa de Franz Weissmann, Piracema Revista de arte e cultura, Rio de Janeiro, Funarte/IBAC, ano 2, n. 2, 1994.
MORAIS, Frederico. Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro, 1816- 1994. Da missão artística francesa à geração 90. Rio de Janeiro: Topbooks, 1995.
MORAIS, Frederico. Frans Krajcberg: A arte como revolta. In Frans Krajcberg - Natura/Revolta. Rio de Janeiro: GB Arte/Marcia Barrozo do Amaral Galeria, 2000a.
MORAIS, Frederico. O humanismo lírico de Guignard. In MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES. O humanismo lírico de Guignard. Rio de Janeiro: Associação dos Amigos do Museu Nacional de Belas Artes, 2000b.
MORAIS, Frederico. Arte brasileira: cortes e recortes. Segunda parte: 1912-1936. Leilão de abril de 2009. Rio de Janeiro: Soraia Cals Escritório de Arte, 2009.
MOTTA, Marly. Rio, cidade-capital. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
NAPOLITANO, Marcos. Contra todas as ditaduras (1976-1980). In Cultura brasileira - utopia e massificação (1950-1980). São Paulo: Contexto, 2008.
NAVARRA, Rubem. Introdução à pintura contemporânea, Revista Acadêmica, n. 65, ano X, abr. 1945, pp. 16-31 e 48.
NAVARRA, Rubem. Introdução à pintura contemporânea. In CHAIMOVICH, Felipe; PALHARES, Thaisa. Modernidade negociada: um recorte da arte brasileira nos anos 40. Catálogo de exposição. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2007, pp. 84-101.
VIEIRA, Lucia Gouvêa. Salão de 1931: marco da revelação da arte moderna em nível nacional. Rio de Janeiro: Funarte/Instituto Nacional de Artes Plásticas, 1984.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Fernando Oliva
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Es responsabilidad de los autores la obtención de la autorización por escrito para usar en sus artículos materiales protegidos por leyes de Derechos de Autor. La revista Ars no es responsable por violaciones de Derechos de Autor hechas por sus colaboradores.
Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado bajo Licencia Creative Commons del tipo atribución CC-BY.
Los licenciados tienen el derecho de copiar, distribuir, exhibir y ejecutar la obra y hacer trabajos derivados de esta, desde que den los créditos debidos al autor o licenciador, en la forma especificada por estos.
Después de la publicación de los artículos, los autores permanecen con los derechos autorales y de re-publicación del texto .