Por uma radicalidade concreta: Henry Flynt contra a vanguarda
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.184218Mots-clés :
Henry Flynt, Arte e política, Música experimental, Neovanguarda, MarxismoRésumé
Relegado a notas de rodapé da história do Fluxus e cena pós-Cage de Nova Iorque, Henry Flynt desenvolveu, entre 1960 e 1966, uma abordagem crítica da vanguarda a partir de postura revolucionária, procurando respostas para perguntas que seus contemporâneos artistas aparentemente ignoravam. Trabalhamos aqui com três textos que radicalizam um discurso crítico à vanguarda que vai de uma crítica formalista até uma crítica total de caráter anticolonial e marxista. Estes três momentos são apresentados em rounds, um para cada enfrentamento com a vanguarda, passando por suas estruturas formal, social e política, em um percurso que vai do abstrato ao concreto e se manifesta em uma práxis revolucionária.
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