Retratos em movimento

Autores

  • Luiz Carlos Oliveira Junior Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.141282

Palavras-chave:

cinema, pintura, retrato, rosto, subjetividade

Resumo

O artigo aborda aspectos da relação do cinema com a arte do retrato. Buscamos, em primeiro lugar, uma definição estética do que seria um retrato cinematográfico, sempre em tensão com os critérios formais e padrões estilísticos que historicamente constituíram o retrato pictórico. Em seguida, relacionamos essa questão com a importância que se deu à representação do close-up de rosto nas primeiras décadas do cinema, quando foi atribuído aos filmes um papel inédito no estudo da fisionomia e da expressão facial. Por fim, apresentamos exemplos de autorretratos na pintura e no cinema para expor a forma como a autorrepresentação põe em crise as noções de subjetividade e identidade em que a definição clássica do retrato se apoiava.

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Biografia do Autor

  • Luiz Carlos Oliveira Junior, Universidade de São Paulo

    Luiz Carlos Oliveira Junior é doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicação e Artes [USP]. Pós-doutorando no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicação e Artes [USP].

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Publicado

2017-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Oliveira Junior, L. C. (2017). Retratos em movimento. ARS (São Paulo), 15(31), 183-208. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.141282