Upuahu iwi i pe ─ sonhar o chão com os pés no chão

Autores

  • Ruth Silva Torralba Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p116-133

Palavras-chave:

Ancestralidade, Corpo-território, Mulheres indígenas, Cuidado

Resumo

Esta escrita narra uma experiência em um ritual ancestral do povo Guajajara, o Wira’o haw, na aldeia urbana Maraka’nà, localizada no Rio de Janeiro, que resiste ao genocídio, epistemicídio, ecocídio e racismo estruturados desde a invasão colonial. O Wira’o haw celebra a primeira menstruação da menina, kuzà tein, e o rito de passagem para a vida adulta. Momento em que as zari, as mulheres mais velhas, transmitemlhes ensinamentos e cuidados ancestrais com o corpo-território. Partilhar essa experiência numa revista acadêmica, sobretudo, no momento histórico em que vivemos, de criação do Ministério dos Povos Indígenas, coordenado por uma mulher Guajajara, é partilhar um ritual de reparação, reflorestamento e retomada de nossas histórias soterradas.

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Biografia do Autor

  • Ruth Silva Torralba Ribeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Artista da dança. Professora dos cursos de graduação em dança e do programa de pós-graduação em dança da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenadora do núcleo de pesquisa, estudos e encontros em dança (onucleo) – UFRJ. Apoiadora da Universidade Indígena Pluriétnica e Multicultural Aldeia Maraka'nà, Rio de Janeiro.

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Publicado

2022-06-30

Como Citar

Ribeiro, R. S. T. (2022). Upuahu iwi i pe ─ sonhar o chão com os pés no chão. Revista Aspas, 12(1), 116-133. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v12i1p116-133