Estabelecimento da leptospirose por infecção experimental em hamsters (Mesocricetus auratus) com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, por exposição cutânea integra e com abrasões

Autores

  • Carolina de Sousa Américo Batista Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Sérgio Santos de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária, Patos, PB
  • Sílvio Arruda Vasconcellos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Vanessa Castro Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Animal, São Paulo, SP
  • Salomão Moreira de Figueiredo Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária, Patos, PB
  • Clebert José Alves Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária, Patos, PB
  • Flávia Carolina Souza de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Margareth Élide Genovez Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2010.26814

Palavras-chave:

Leptospiorose, Infecção experimental, Hamster, Exposição cutânea, Sorovar Canicola (estirpe LO4)

Resumo

O estabelecimento e a evolução da leptospirose em hamster (Mesocricetus auratus) pela infecção experimental com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, pela exposição cutânea íntegra e escarificada, tendo como controle a via intraperitoneal foram avaliados. Foram utilizados 120 hamsters, fêmeas, distribuídas em dois grupos de acordo com a via de inoculação (pele escarificada e pele íntegra). O inóculo infeccioso foi constituído por uma cultura pura de L. interrogans sorovar Canicola (estirpe LO4), isolada do fígado de um suíno de abatedouro em Londrina, Estado do Paraná e tipificada pela técnica de adsorção de aglutininas com o kit de anticorpos monoclonais no Royal Tropical Institute, Amsterdã, Holanda. Os animais foram observados duas vezes ao dia, durante 21 dias. Os animais que vieram a óbito foram necropsiados e colhidos assepticamente rins, fígado, sistema genital (útero e ovário) e cérebro. Os animais sobreviventes foram eutanasiados após 21 dias. Foram ainda colhidas amostras de soro sanguíneo por punção cardíaca para a pesquisa de aglutininas antileptospiras nos animais sobreviventes, pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM). Para a detecção de leptospiras, foram utilizados microscopia direta a fresco e cultivo microbiológico. A via cutânea escarificada induziu maior letalidade quando comparada com a pele integra, com estabelecimento e evolução da leptospirose. Por outro lado, a via cutânea íntegra induziu mais frequentemente o estado de portador renal e/ou genital para leptospirose. A estirpe LO4 apresentou baixo poder imunogênico, induzindo soroconversão na SAM em apenas um animal.

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Publicado

2010-10-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Batista C de SA, Azevedo SS de, Vasconcellos SA, Castro V, Figueiredo SM de, Alves CJ, et al. Estabelecimento da leptospirose por infecção experimental em hamsters (Mesocricetus auratus) com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, por exposição cutânea integra e com abrasões. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de outubro de 2010 [citado 17º de julho de 2024];47(5):346-51. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26814