Quando morrem os pets: sobre humanos e animais de estimação num cemitério da Serra Gaúcha
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v33i2pe223604Palavras-chave:
Antropologia da Morte, Cemitério, Animais de estimação, Ritos funerários, Natureza e CulturaResumo
Neste artigo, reflito sobre uma experiência de visitação a um cemitério, localizado na Serra Gaúcha, destinado ao sepultamento de animais de estimação. Como parte do trabalho de campo de uma pesquisa de maior escopo acerca de ritos funerários destinados aos pets, trago neste texto considerações acerca da experiência etnográfica em um espaço cemiterial pet, especialmente no que diz respeito à análise do conteúdo discursivo presente no livro de visitas do cemitério, no qual são registradas mensagens de carinho e homenagens póstumas a animais já falecidos. Tenho em mente a seguinte questão: o que a morte e o sepultamento de animais de estimação pode ensinar à Antropologia no que se refere aos debates sobre as relações entre humanos e não humanos?
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