Intimidades (quase)públicas: o uso do urbano nas pegações do Jardim de Alah em Salvador, Bahia

Autores

  • Marlon Araújo do Rosário Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v33i2pe227180

Palavras-chave:

Jardim de Alah, Sexo, Voyuerismo, Pegação, Privacidade

Resumo

O presente artigo analisa a interseção entre espaço urbano, práticas sexuais e mecanismos de controle da sexualidade, com foco na praia do Jardim de Alah, localizada no bairro nobre da capital baiana, Costa Azul. A pesquisa busca compreender como homens que frequentam esse local público articulam formas de apropriação do espaço para a busca de prazeres sexuais. A partir de relatos etnográficos, o estudo propõe uma reflexão sobre as noções de privacidade e exposição que se configuram nesse contexto urbano específico. No Jardim de Alah, a prática da pegação gera uma dinâmica complexa, marcada por mecanismos de controle e autoproteção, que coexistem com a busca por prazer e a necessidade de lidar com a visibilidade. 

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Publicado

2024-11-08

Edição

Seção

Dossiê: Territorializando corpos, gêneros e sexualidades

Como Citar

Rosário, M. A. do. (2024). Intimidades (quase)públicas: o uso do urbano nas pegações do Jardim de Alah em Salvador, Bahia. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 33(2), e227180. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v33i2pe227180