O tabu do incesto e a bioantropologia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v21i21p13-30Palavras-chave:
Levi-Strauss, Endocruzamento, Etologia, Primatologia, EndogamiaResumo
O debate acerca do tabu do incesto tem sido amplamente discutido até mesmo antes da fundação da antropologia como disciplina. Porém, foi nessa área do conhecimento que o tema adquiriu atenção acentuada, em especial após a publicação do renomado trabalho de Claude Lévi--Strauss, As estruturas elementares do parentesco, em 1949. Grande parte das escolas de ciências sociais brasileiras toma o assunto como encerrado por esse autor, contudo, isso está longe de ser verdade. Neste artigo procuramos reacender o debate com o estruturalismo lévi-straussiano e a sua principal teoria a respeito da proibição do incesto – a teoria da aliança– através do levantamento de diversos estudos que de algum modo dialoguem com a obra desse autor. Deste modo, com especial auxílio dos trabalhos de fronteira entre a biologia e a antropologia – que muitas vezes não chegam ao contato dos cientistas sociais – desejamos reavivar essa reflexão no circulo acadêmico brasileiro.Downloads
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Publicado
2012-03-30
Edição
Seção
Artigos e Ensaios
Licença
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha, Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.
Como Citar
Wencenlau, J. F. C., & Strauss, A. (2012). O tabu do incesto e a bioantropologia. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 21(21), 13-30. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v21i21p13-30