Bruno, não Franz: a primeira onda da recepção de Ficção Completa do polonês Bruno Schulz

Autores

  • Gabriel Borowski Universidade Jaguelônica

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.v0i17p92-110

Palavras-chave:

Bruno Schulz, tradução literária, recepção, literatura polonesa

Resumo

O presente artigo propõe uma análise detalhada dos primeiros momentos da recepção de Ficção Completa (Cosac Naify, 2012), do escritor polonês Bruno Schulz (1892-1942), que constitui a primeira edição da totalidade da obra ficcional do autor em língua portuguesa. Por meio de um estudo das  circunstâncias da sua publicação e das primeiras repercussões críticas, este trabalho visa lançar uma luz sobre o processo da construção da imagem do
autor traduzido na cultura de chegada, com uma ênfase particular na função dos contextos preexistentes enquanto componentes de um quadro receptivo mais complexo. O ensaio sublinha também a importância do tradutor enquanto expert e orientador, ou seja, um agente ativo no processo de recepção.

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Biografia do Autor

  • Gabriel Borowski, Universidade Jaguelônica
    Gabriel Borowski é doutor em Letras pela Universidade Jaguelônica em Cracóvia, na Polônia, com a tese “A autonarrativa ficcional no Brasil: identidade moderna e cultura auditiva (o caso Machado de Assis)”. Possui também Pós-Graduação
    em Tradução Literária pela mesma universidade. Desde a graduação dedica-se às Letras Lusófonas e aos Estudos de Tradução. Atualmente realiza projetos de pesquisa sobre o conceito de transcriação de Haroldo de Campos e a recepção da literatura  brasileira na Polônia, entre outros. É docente no Departamento de Português e Estudos de Tradução da UJ.

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Publicado

2017-05-05

Como Citar

Bruno, não Franz: a primeira onda da recepção de Ficção Completa do polonês Bruno Schulz. (2017). Cadernos De Literatura Em Tradução, 17, 92-110. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.v0i17p92-110