Forced cooperation ties between prison and convicted agents in prison intramuros

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v23i2p129-142

Keywords:

Prison, Cooperation, Psychodynamics of work, Real work

Abstract

Forced cooperation ties between prison and convicted agents in prison intramuros In this article, we discuss the dynamics of the cooperative ties between two groups of obligatory conviviality in the prison context, prisoners and inmates. From the methodological and analytical perspective of Psychodynamics of Work, we retrieve contents from a group space, about 4 years, with agents debating the mismatch between prescribed work and real work in prison surveillance daily life. As a result, we identified that the cooperative ties within groups and between groups play a strategic role in managing the complexity of work in a scenario permeated by risks and mismatches between planned and achievable activities of daily life marked by precariousness, overcrowding and servants insufficient. As an articulated phenomenon, forced cooperation between agents and prisoners imposes the challenge of collaborating with someone who is not trusted, which produces significant destabilizations and compromises to the mental health of the civil servants, in addition to raising individual and collective vulnerabilities.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Eneida Santiago, Universidade Estadual de Londrina

    Psicóloga pela Unesp - Assis (2000), Mestrado em Psicologia e Sociedade pela Unesp-Assis (2005), é doutoranda em Subjetividade e Saúde Coletiva pela Unesp-Assis. Atualmente é Professora Assistente da UEL - Universidade Estadual de Londrina, no Departamento de Psicologia Social e Institucional. Tem desenvolvido pesquisas na área de Psicologia, com ênfase em Saúde Coletiva, Saúde e Processos de Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: subjetividade e trabalho, modos de gestão e apropriação da subjetividade, políticas públicas de geração de trabalho e renda, oficinas terapêuticas e de geração de trabalho e renda na Saúde Coletiva.

References

Barcinski, M. & Cúnico, S. D. (2014). Os efeitos (in)visibilizadores do cárcere: as contradições do sistema

prisional. Psicologia, 28(2), 63-70. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/pdf/psi/v28n2/v28n2a06.pdf

Brasil. (1984, 11 de julho). Lei Federal no 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Recuperado de

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htm

Brito, J. (2008). Trabalho prescrito. In I. B. Pereira & J. C. Lima (Orgs.), Dicionário da educação profissional em saúde.

Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz. Recuperado de http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/l43.pdf

Caroly, S., Loriol, M. & Boussard, V. (2006). Colectivo de trabajo y reglas de oficios. Cooperación entre jóvenes y viejos,

hombres y mujeres en las brigadas de Policía de socorro. Laboreal, 2(2), 6-18. Recuperado de https://journals.

openedition.org/laboreal/13050

Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (2009, 09 de março). Resolução no 1, de 9 de março de 2009.

Recuperado de https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/Resolucao_01_2009_CNPCP_Proporcao_Minima_

Agentes_Peniteniciarios.pdf

Daniellou, F. & Béguin, P. (2007). Metodologia da ação ergonômica: abordagens do trabalho real. In P. Falzon (Ed.),

Ergonomia (pp. 281-301). São Paulo: Blucher.

Dejours, C. (2004). Trabalho, subjetividade e ação. Produção, 14(3), 27-34. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/

prod/v14n3/v14n3a03.pdf

Dejours, C. (2012). Trabalho vivo (Tomos I, II). Brasília: Paralelo 15.

Dejours, C. & Abdoucheli, E. (1994). Itinerário teórico em psicopatologia do trabalho. In C. Dejours. Psicodinâmica

do Trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. (pp. 119-145).

São Paulo: Atlas, 1994.

Dejours, C., Barros, J. & Lancman, S. (2016). A centralidade do trabalho para a construção da saúde. Revista de

Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 27(2), 228-235. Recuperado de https://doi.org/10.11606/

issn.2238-6149.v27i2p228-235

Departamento Penitenciário Nacional. (2017). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen): junho de

Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública. Recuperado de http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/

depen/sisdepen/infopen/relatorios-sinteticos/infopen-jun-2017-rev-12072019-0721.pdf

Fernandes, R. C. P., Silvany Neto, A. M., Sena, G. M., Leal, A. S., Carneiro, C. A. P. & Costa, F. P. M. (2002). Trabalho e

cárcere: um estudo com agentes penitenciários da Região Metropolitana de Salvador. Cadernos de Saúde Pública,

(3), 807-816. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2002000300024

Figueiredo, M. G. & Athayde, M. R. C. (2005). Organização do trabalho, subjetividade e confiabilidade na

atividade de mergulho profundo. Production, 15(2), 172-183. Recuperado de https://dx.doi.org/10.1590/

S0103-65132005000200004

Governo do Estado do Paraná. (n.d.). Perfil de agente penitenciário. Recuperado de http://www.depen.pr.gov.br/arquivos/

File/manual_agente_pen.pdf

Guardia, M. L. & Lima, F. (2019). Cooperação e relações de confiança: a construção da segurança e da saúde no

trabalho de alto risco. Laboreal, 15(1), 1-23. Recuperado de http://journals.openedition.org/laboreal/1331

Lancman, S. & Jardim, T. (2004). O impacto da organização do trabalho na saúde mental: um estudo em psicodinâmica

do trabalho. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 15(2), 82-89. Recuperado de https://doi.

org/10.11606/issn.2238-6149.v15i2p82-89

Lancman, S. & Uchida, S. (2003). Trabalho e subjetividade: o olhar da psicodinâmica do trabalho. Cadernos de Psicologia

Social do Trabalho, 6, 79-90. Recuperado de http://www.periodicos.usp.br/cpst/article/view/25852/27584

Lourenço, L. C. (2010). Batendo a tranca: impactos do encarceramento em agentes penitenciários da Região

Metropolitana de Belo Horizonte. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 3(10), 11-31.

Recuperado de https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7181/5760

Luhmann, N. (1988). Familiarity, confidence, trust: problems and alternatives. In D. Gambetta (Ed.), Trust: making and

breaking cooperative relations (pp. 94-108). New York: Blackwell.

Mendes A. M, Costa, V. P. & Barros, P. C. R. (2003). Estratégias de enfrentamento do sofrimento psíquico no trabalho

bancário. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 3(1), 1-11.

Merlo, Á. R. C. & Mendes, A. M. B. (2009). Perspectivas do uso da psicodinâmica do trabalho no Brasil: teoria, pesquisa

e ação. Cadernos de Psicologia Social do trabalho, 12(2), 141-156. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/cpst/

article/view/25746/27479

Santiago, E. S., Silva-Roosli, A. C. B. & Di Osti, N. M. (2017). O trabalho do agente penitenciário na vigilância

prisional: um estudo exploratório a partir das contribuições do ponto de vista da atividade. In R. S. Peres, F.

Hashimoto, M. M. Casadore & M. V. Braz (Orgs.), Sujeito contemporâneo, saúde e trabalho: múltiplos olhares

(pp. 355-373). São Carlos: EdUFSCar.

Santiago, E. (2019). Etnografia encarcerada: notas sobre modos de ser e viver no intramuros prisional. Revista Espaço

Acadêmico, 18(215), 32-43. Recuperado de http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/

article/view/46212

Scartazzini, L. & Borges, L. M. (2018). Condição psicossocial do agente penitenciário: uma revisão

teórica. Boletim-Academia Paulista de Psicologia, 38(94), 45-53. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/

scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2018000100005&lng=pt&nrm=iso

Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (2016). Operários do cárcere: diagnóstico sobre a saúde e as condições de

trabalho agentes penitenciários no Paraná. Recuperado de http://www.sindarspen.org.br/upload/download/856

Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (2019, 27 de março). Por superlotação e falta de agentes na unidade,

presos precisam estourar portas da CCC pra fugir de incêndio. Recuperado de http://www.sindarspen.org.br/noticias/ler?link=por-superlotacao-e-falta-de-agentes-na-unidade-presos-precisam-estourar-portas-da-ccc-pra-fugir-de-incendio

Varella, D. (1999). Estação Carandiru. São Paulo: Companhia das Letras.

Vasconcelos, A. S. F. (2000). A saúde sob custódia: um estudo sobre agentes de segurança penitenciária no Rio de Janeiro.

(Dissertação de Mestrado). Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de

Janeiro, RJ, Brasil. Recuperado de https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5181

Published

2020-12-23

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Forced cooperation ties between prison and convicted agents in prison intramuros. (2020). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 23(2), 129-142. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v23i2p129-142