“I want to see a little more”: socio-educational agent activities and work context
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.cpst.2023.185433Keywords:
Socio-educational agent, Teenagers and youth, Socio-educational measures, WorkAbstract
The socio-educational measures aim to make teenagers responsible regarding the consequences to the infraction act committed, including their social integration and liberty deprivation or rights restriction. The socio-educational agents (SEA) have the educational role of developing actions that contribute to resocialization and teenagers’ rights maintenance and to ensure defense and social protection. The objective was to assess which socio-educational and security activities are developed by SEA and what labor context factors support or hinder the work realization. A qualitative study was carried out, in which 13 SEA from an institution in the Southern region of Brazil were interviewed. The results indicate that socio-educational activities were developed in an informal and one-off way, according to SEA point of view, focused on interpersonal bond. The security activities refer to actions to ensure the safeguard to people that move in the institution: physical restraint, avoidance of violence, and surveillance. In conclusion, the SEA need a permanent educational program that allow qualifying the socio-educational activities and, in work context, that their protagonist role is considered.
Downloads
References
Abreo, L. O., Vinuto, J., & Gonçalves H. S. (2017). No fio da navalha: efeitos da masculinidade e virilidade no trabalho de agentes socioeducativos. Plural, 24(1), 54-77. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2017.126635
Andrade, F. S. (2016). História Social da criança e do adolescente em situação de risco no Brasil a partir dos marcos legais e do cotidiano. Revista Multidisciplinar em Educação, 3(5), 44-62. https://doi.org/10.26568/2359-2087.2016.1600
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70
Barsaglini, R. A., & Vaillant, C. B. (2018). “Um agente prisional de menor”: identidade e percepções do agente socioeducativo sobre a instituição, os adolescentes e a sua ocupação. Saúde e Sociedade, 27(4), 1147-1163. https://doi.org/10.1590/s0104-12902018180080
Bezerra, C. M., Assis, S. G., & Constantino, P. (2016). Sofrimento psíquico e estresse no trabalho de agentes penitenciários: uma revisão da literatura. Ciência e Saúde Coletiva, 21(7), 2135-2146. https://doi.org/10.1590/ 1413-81232015217.00502016
Brasil, K. T., Almeida, S. F. C., Costa, J. E. M., & Ganem, V. (2020). Dispositivos de escuta de adolescentes privados de liberdade e de agentes socioeducativos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 36(spe), 9. https://doi.org/10.1590/0102.3772e36nspe9
Brasil. (2006). Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Brasília, DF: Conanda.
Greco, P. B. T., Lopes, L. F. D., Magnago, T. S. B. S., Prochnow, A., Tavares, J. P., & Viero, N. C. (2012). Estresse psicossocial e distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 20(5), 1-8. https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000500020
Facas, E. P, Duarte, F. S., Mendes, A. M. B., & Araujo L. K. R. (2015). Sofrimento ético e (in)dignidade no trabalho bancário: análise clínica e dos riscos psicossociais. In A. M. Mendes, J. K. Monteiro, & F. O. Vieira (Orgs), Trabalho & Prazer: Teoria, Pesquisa e Práticas (pp. 233-255). Juruá
Lazzaratto, M., & Negri, A. (2001). Trabalho imaterial: formas de vida e produção de subjetividade. DP&A
Leal, M. L., & Carmo, M. F. (2014). O Sistema de Garantia de Direitos e o Paradigma da Proteção Integral do Adolescente. In C. B. E. de Oliveira & P. C. B. P. Moreira (Eds.), Docência na Socioeducação (pp. 195-204). Universidade de Brasília.
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990, 13 de julho). Dispõe sobre o Estado da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Presidência da República.
Lima, J. R. (2016). Representações de agentes socioeducadores/as: um estudo baseado na análise crítica do discurso [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Mato Grosso].
Martins, S. R., Silva, D. B., & Araújo Neves, N. S. (2020). O trabalho em socioeducação: escuta clínica junto aos trabalhadores socioeducativos e adolescentes em regime de semiliberdade. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 7(18), 228-284
Mello P. D., & Silva R. F. (2018). Reconfigurações do capitalismo e do trabalho: novas formas de dominação em contexto de trabalho imaterial. Café com Sociologia, 7(3), 83-97.
Minayo, M. C. S. (Org.). (2007). Pesquisa social: teoria, método e criatividade (26a ed.). Vozes.
Ministério do Trabalho. (2019). Classificação Brasileira de Ocupações: página inicial. http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTitulo.jsf
Monte, F. F. C., Sampaio, L. R., Rosa Filho, J. S., & Barbosa, L. S. (2011). Adolescentes autores de atos infracionais: psicologia moral e legislação. Psicologia & Sociedade, 23(1), 125-134. https://doi.org/10.1590/s0102-71822011000100014
Monteiro, J. K., Merlo, A. R. C., Soboll, L. A. P., Perez, K. V., & Brun, L. G. (2017). Produção da psicodinâmica do trabalho na Região Sul. In J. K. Monteiro, R. D. Moraes, A. M. Mendes, A. R. Crespo Merlo, J. E. Carvalho Pacheco (Orgs.), Psicodinâmica do trabalho no Brasil: práticas, avanços e desafios (pp. 37-58). Juruá.
Nogueira, J. A., & Oliveira, R. R. N. (2019). Crianças e adolescentes: de meros objetos de intervenção a sujeitos de direitos e deveres. Revista Ciência e Desenvolvimento, 12(1), 53-74.
Oliveira, C. B. E., Oliva, O. B., Arraes, J., Galli, C. Y., Amorim, G., & Souza, L. A. (2016). Socioeducação: origem, significado e implicações para o atendimento socioeducativo. Psicologia em Estudo, 20(4), 575-585. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i4.28456
Santos, M. R. F. (2017). Prazer e sofrimento no trabalho do agente de segurança e medidas socioeducativas (asse) em mato grosso do sul [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul].
Santos, A. C. A. (2020). “Socioeducação”: do ideal da educação social ao purgatório das vidas matáveis. O Social em Questão, 23(46), 187-202.
Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de Pesquisa (5a ed.). Penso.
Tessaro, L. G. S., & Monteiro, J. K. (2019). Análise dos riscos psicossociais no trabalho de agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul, Brasil. International Journal on Working Conditions, 17, 108-124.
Vieira, D. (2021). Adolescentes que cumplen medidas socioeducativas: castigos, ortopedia moral y resistencia. Cuadernos de antropología social, (53), 153-169. https://doi.org/10.34096/cas.i53.8640
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Janine Kieling Monteiro, Luiz Gustavo Santos Tessaro, Marina Guerin, Angela Helena Marin
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.