Eficiência produtiva e divisão do trabalho: Smith, Marx e Stephen Marglin

Autores

  • Benedito Rodrigues de Moraes Neto Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Autor

Palavras-chave:

eficiência produtiva, divisão do trabalho, manufatura, maquinaria, taylorismo-fordismo

Resumo

Procura-se inicialmente resgatar a vinculação estabelecida por Adam Smith entre divisão do trabalho e eficiência produtiva, para, em seguida, esclarecer a natureza da crítica de Stephen Marglin a essa vinculação. Para a compreensão do alcance teórico da proposição de Stephen Marglin lança-se mão da análise feita por Marx acerca da natureza conceitual da manufatura. Busca-se discutir se a crítica de Marglin a Smith pode ser estendida a Marx, verificando a partir daí a pertinência e a relevância das colocações de Stephen Marglin. Procura-se captar a proposição de Marx sobre divisão do trabalho quando da introdução da maquinaria e, em seguida, verificar se continua fazendo sentido a análise de Marglin, proposta por ele para dar conta de toda a história do processo de trabalho capitalista. Finalmente, a partir da natureza conceitual do taylorismo-fordismo, tenta-se entender a emergência histórica da proposição de Marglin no início da década de 70 do século XX e sua força.

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Publicado

01-06-2002

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Moraes Neto, B. R. de. (2002). Eficiência produtiva e divisão do trabalho: Smith, Marx e Stephen Marglin. Estudos Econômicos (São Paulo), 32(2), 260-296. https://revistas.usp.br/ee/article/view/117803