Parâmetros tributários da economia brasileira

Authors

  • Nelson Leitão Paes Secretaria da Receita Federal
  • Noemi Sataka Bugarin Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-41612006000400002

Keywords:

taxation, tax incidence, tax rates in Brazil

Abstract

The present study aims to calculate the effective tax rates on consumption and on labor as well as capital incomes for the Brazilian economy. To this end, we divide the households into ten different income groups based on the Household Expenditure Survey data (POF, 2002/2003) from IBGE. This information is used to compute the corresponding effective tax rates. The main results indicate a mild progressive structure of the income tax system and an almost flat rate of the effective consumption tax structure. This uniformity opens the possibility of great simplifications in the Brazilian indirect tax system: the prevailing indirect taxes can be substituted by just one uniform tax rate for all households with a neutral effect from an incidence point of view.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Altig, D.; Auerbach, A. J.; Kotlikoff, L.; Smetters, K.; Walliser, J. Simulating U.S.

tax reform. NBER Working Paper No. 6248 , out. 1997.

Araújo, C. H. V.; Ferreira, P. C. Reforma tributária, efeitos alocativos e impactos de bem-estar. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 53, n. 2, 1999.

Auerbach, A. J.; Kotlikoff, L. J. Dynamic fiscal policy. Cambridge University Press, 1987.

Banco Central do Brasil. Boletim do Banco Central do Brasil - Relatório Anual 2002.

Brasília, 2003. Disponível em: (http://www.bcb.gov.br/?BOLETIM2002).

Ellery Jr., R.; Gomes, V.; Sachsida, A. Business cycle fluctuations in Brazil. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 56, n. 2, 2002.

Gonzaga, G.; Machado, A. F.; Machado, D. Horas de trabalho: efeitos idade, período

e corte. PUC-RJ, Rio de Janeiro, maio 2003 (Texto para Discussão 473).

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2000. Rio de Janeiro, 2003.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contas Nacionais 2000-2002. Rio de Janeiro, 2003.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002/2003. Rio de Janeiro, 2004.

Kanckzuk, F. Juros reais e ciclos reais brasileiros. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 56, n. 2, 2002.

Morandi, L.; Reis, E. J. Estoque de capital fixo no Brasil 1950-2001. Seminário de Pesquisa EPGE, jan. 2005.

Paes, N. L. Reforma tributária: aspectos distributivos e de bem-estar. 2004. Tese

(Doutorado em Economia) – Universidade de Brasília – UnB, Brasília.

SRF – Secretaria da Receita Federal. Progressividade no consumo – tributação cumulativa

e sobre o valor agregado. Brasília: SRF, 2002 (Estudo Tributário, 4).

SRF – Secretaria da Receita Federal. Carga tributária no Brasil 2002. Brasília: SRF, 2003 (Estudo Tributário, 11).

Siqueira, R.; Nogueira, J.; Souza, E. Os impostos sobre o consumo no Brasil são

regressivos? Economia Aplicada, São Paulo, FEA-USP, v. 4, n. 4, p. 705-722, out./dez. 2000.

Siqueira, R.; Nogueira, J.; Souza, E. A incidência final dos impostos indiretos no Brasil: efeitos da tributação

de insumos. Revista Brasileira de Economia. Rio de Janeiro, FGV, v. 55, n. 4, jan/mar. 2001.

Siqueira, R.; Barbosa, A. L. N. H. Imposto ótimo sobre o consumo: resenha da teoria

e uma aplicação ao caso brasileiro. Rio de Janeiro: IPEA, 2001 (Texto para Discussão, 811).

Sousa, M. C. Sampaio de. Tributação indireta no Brasil: eficiência versus equidade.

Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, FGV, v. 50, n. 1, jan/mar. 1996.

Published

01-12-2006

Issue

Section

Não definida

How to Cite

Paes, N. L., & Bugarin, N. S. (2006). Parâmetros tributários da economia brasileira . Estudos Econômicos (São Paulo), 36(4), 699-720. https://doi.org/10.1590/S0101-41612006000400002