Mudanças na estrutura do comércio exterior brasileiro: uma análise sob a ótica da teoria de Heckscher-Ohlin
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-41612013000100004Keywords:
trade liberalization, comparative advantages, BrazilAbstract
The objective of this study is to analyze the changes in the Brazilian foreign trade structure
after the liberalization trade in terms of use of the available productive resources.
The analysis is performed based on the factors proportions theory, in model of three factors: labor, natural resources and capital. Using the technique of input-output is
measured the content of the trade productive factors while it is analyzed the long-term
trend tendencies of Brazilian economic specialization in comparatives advantages terms
according to Heckscher-Ohlin theory. The results show a long-term trend of increased
participation of resource-intensive products beyond a decrease in the participation of
the intensive products in capital and labor in Brazilian exports. On the other hand as
they relate to imports, these show a clear trend in the increasing of intensive products
in capital and a decrease in the participation of intensive products in natural resources,
therefore consistent with the principles of comparative advantages of Heckscher-Ohlin.
Downloads
References
ARBACHE, J. S. E J. A. DE NEGRI 2004, Filiação Industrial e Diferencial de Salários no Brasil,
Revista Brasileira de Economia 58 (2), pág. 159-184.
ARBACHE, J. S., A. Dickerson E F. Green 2004, Assessing the Stability of the Inter- Industry Wage Structure in the Face of Radical Economic Reforms, Economics Letters, 83, 149-155.
BACHA, E. 1979, Crescimento econômico, salários urbanos e rurais: o caso do Brasil, Pesquisa e Planejamento Econômico, 9 (3): 585-628.
BONELLI, R. e FONSECA, R. 1998, Ganhos de Produtividade e de Eficiência: Novos Resultados para a Economia Brasileira. Texto para Discussão N.557, IPEA, RJ.
CARDOSO, A. S., F. A. SOARES, T. B. S. MOREIRA E P. LOUREIRO, 2005, Vantagens Comparativas
e Restrições Comerciais- Uma Avaliação do Comércio Brasil/Alemanha em 2001, Revista
de Economia Contemporânea, Vol. 9 no. 3 pág. 583 a 614.
CARVALHO, J. L. E C. L. HADDAD 1977, Um índice de qualidade de mão-de-obra: uma aplicação
do conceito de capital humano. Revista Brasileira de Economia 31 (1): 31-43.
CARVALHO, J. L. E C. L. HADDAD 1980, Estratégias comerciais e absorção de mão-de-obra no Brasil. (Série Pesquisas EPGE, n. 1) Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro.
CLEMENTS, BENEDICT J. e KWAN S. KIM 1988, Comércio Exterior e Distribuição da Renda: O Caso Brasileiro, Pesquisa e Planejamento Econômico, abril 1988, Vol. 18 (1), pág. 17-36.
CLEMENTS, BENEDICT J. 1987, The Heckscher-Ohlin Theorem of International Trade: New Empirical Tests for Brazil, Journal of Applied Business Research, 3: 16-24, Winter 1987.
ETHIER, W. 1984, Higher Dimensional Issues in Trade Theory. Handbook of International Economics, vol. I , pp. 131-184, eds. R. W. Jones e P. B. Kenen, Elsevier Science Publishers, North Holland.
FEISTEL, P. R. 2006, A Natureza do Comércio das Regiões Brasileiras no MERCOSUL. Tese de
Doutorado, Departamento de Economia, UFPE, Recife, Brasil.
FEISTEL, P. R. E A. B. HIDALGO 2009, O Comércio das Regiões Brasileiras Nordeste Sudeste e Sul no MERCOSUL : Uma Abordagem das Vantagens Comparativas, Anais do XXXVII Encontro
Nacional de Economia da ANPEC, realizado em Foz do Iguaçu, Paraná, dez. de 2009.
HERNÁNDEZ MURIEL, BEATRIZ CRISTINA. 2005. Três ensaios sobre as predições de Heckscher-
-Ohlin: questões teóricas e testes empíricos, Tese de Doutorado em Economia defendida na PUC/RJ, Cap. 2, Tese ganhadora do Prêmio Halarambus Simeonidis da ANPEC 2005 (Natal/RN).
HIDALGO, A. B., 2002, O Processo de Abertura Comercial Brasileira e o Crescimento da Produtividade, Revista Economia Aplicada, Vol. 6, No. 1, p. 79 a 95.
HIDALGO, A. B. 1985, Intensidades Fatoriais na economia brasileira: novo teste empírico do Teorema de Heckscher-Ohlin, Revista Brasileira de Economia, vol. 39, no 1, p. 27 a 55.
IBGE, 2008, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Matriz insumo-produto: Brasil 2000/2005. Coordenação de Contas Nacionais. Rio de Janeiro: IBGE.
KEMP, M. C. 1969, The Pure Theory of International Trade and Investment, cap. 3, Prentice-
-Hal Inc, New Jersey.
LEAMER, E. 1987, Paths of development in the three-factor, N-good General Equilibrium Model, Journal of Political Economy, vol. 95, no 5, p. 961 - 999.
LEONTIEF, W. 1953, Domestic production and foreign trade: The American capital position re-examined, Vol. 7, nº 1, Economia Internazionale. In: Caves, E. R; Johnson, H. G. 1968, Readings in International Economics. Illinois: Homewood.
LONDERO, E. e S. TEITEL 1992, Industrialización, exportaciones de manufacturados y contenido de insumos primários. Trabalho apresentado no XI Encontro Latino-Americano da Sociedade Econométrica, realizado na Cidade do México, set. 1992, Resumo publicado na Revista Estudios Económicos, México, p. 121, set, 1992.
LONDERO, E. 1994, Preparing Relative Intensity Triangles. Working Paper Series 198, Banco Interamericano de Desenvolvimento.
MACHADO, D. 1997, A Qualificação da Mão-de-Obra no Comércio Internacional Brasileiro:Um
Teste do Teorema de Heckscher-Ohlin, Dissertação de Mestrado em Economia ganhadora do 20º Prêmio BNDES de Economia, Rio de Janeiro.
ROCCA, C. A. E J. R. MENDONÇA DE BARROS 1972, Recursos humanos e estrutura do comércio
exterior. Revista Estudos Econômicos, 2 (5): 89-110.
SALES, A. S. 1993, Vantagens comparativas e padrão do comércio exterior brasileiro: uma análise empírica com ênfase no modelo Heckscher-Ohlin. Dissertação de Mestrado defendida na Universidade de São Paulo, São Paulo.
SAMUELSON, P. A.1953-1954, Prices of Factors and Goods in General Equilibrium, Review of Economic Studies, 21 (1).
SOARES, F. 2002, A Liberalização Comercial e seus Impactos Alocativos na Economia Brasileira,
Revista Economia Aplicada, vol. 6, n.3, pág. 485-510.
TYLER, W. , 1970, A combinação de fatores de produção nas exportações industriais do Brasil, Revista Brasileira de Economia, 24 (1), pág. 109-128.
TYLER, W. 1972, O comércio de manufaturados e a participação do trabalho especializado: o caso brasileiro. Revista Estudos Econômicos, 2 (5):129-54.
VANEK, J. 1963, The Natural Resource Content of United States Foreign Trade 1870-1955, MIT Press, Cambridge, Massachusetts.
VASCONCELOS, C. R. F., 2001, Análise do Padrão do Fluxo de Comércio Externo Brasileiro Sob a
Ótica do Teorema de Heckscher-Ohlin: O Caso do MERCOSUL e do Comércio com o Resto do
Mundo”, Revista Estudos Econômicos, Vol. 31, n. 4, pág. 615-651.
YEATS, A. 1998, Does Mercosur’s trade performance raise concerns about the effects of regional trade arrangements? The World Bank Economic Review, Vol. 12, N. 1: 1-28.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2013 Paulo Ricardo Feistel, Álvaro Barrantes Hidalgo

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
By submitting an article, the author authorizes its publication and attests that it has not been submitted to any other journal. The original article is considered final. Articles selected for publication are proofread for grammatical and orthographic errors. The journal does not pay rights for published articles. The Institute of Economic Research from the School of Economics, Business and Accounting of the University of São Paulo (Instituto de Pesquisas Econômicas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) owns the journal's copyright.
Atualizado em 14/08/2025