Escravos artesãos: preço e família (Rio de Janeiro, 1789-1839)
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-53573036camlPalavras-chave:
escravidão, artesanato, família escrava, preçosResumo
O presente artigo avalia preços de cativos com ofícios artesanais na cidade do Rio de Janeiro entre 1789 e 1839, tanto tendo em vista padrões inscritos em sua evolução no tempo quanto retirando conclusões a partir do perfil por idades de suas avaliações. Lida com cerca de trezentos inventários post mortem, contendo avaliações de mais de três mil cativos, dos quais pouco mais de mil com ofícios artesanais. Classifica os homens artesãos segundo seu grau de qualificação, diferenciando sua condição daquela das mulheres com ofícios mecânicos. A análise dos preços permite, em confronto com a avaliação da presença de laços familiares entre os mesmos, clarificar a inserção do artesanato na economia e na sociedade locais, bem como revisitar questões afetas ao patriarcalismo, à escravidão urbana e à comunidade escrava no Novo Mundo.
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