Política fiscal com restrição externa
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-53571537calResumo
A partir da identidade contábil da renda nacional, descrevem-se os principais componentes do déficit público. A
política de ajustamento em relação aos cheques externos e analisada com base nos orçamentos fiscal, monetário e das
estatais, dos últimos anos. Observa-se que a mudança dos preços relativos e dos termos de troca, a partir de 1982, levou o País a uma satisfatória substituição de importações e aumento das exportações. Do lado financeiro, entretanto, a elevada taxa de juros impede a continuidade do processo de ajustamento. Argumenta-se aqui ser imprescindível: a revisão do processo de elaboração dos orçamentos públicos, para dar maior transparência as contas do governo, e; a entrada de dinheiro novo (poupança externa), para que o deficit público seja mantido em proporções razoáveis e assim viabilizar a redução das taxas de juros e o crescimento auto-sustentável.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1985 Estudos Econômicos (São Paulo)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de artigo autoriza sua publicação e implica o compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico.
A revista não paga direitos autorais aos autores dos artigos publicados.