O método natural e o pensamento complexo: uma relação possível para a educação escolar
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046219428Palavras-chave:
Complexidade, Escola, Freinet, MorinResumo
Este artigo foi escrito com o objetivo central de mostrar como dois autores – Célestin Freinet e Edgar Morin –, aparentemente com trajetórias diferentes, aproximam-se pela necessidade de se construir uma outra escola, que não se preocupe somente em transmitir conteúdos abstratos e isolados da realidade concreta do seu alunado, mas que desenvolva um processo educativo que efetivamente se preocupe com o ser humano em toda a sua completude. Para tanto, buscou-se descrever, ainda que sumariamente, algumas pistas metodológicas para esse fim. No caso de Célestin Freinet, tem-se o método natural empregado por ele em sua ação pedagógica; de Edgar Morin, tem-se as noções de complexidade e transdisciplinaridade. Verifica-se, ainda, as ideias de mundo e de conhecimento em ambos. Dessa descrição, pode-se evidenciar a seguinte aproximação entre o pensamento dos dois autores: existe uma escola que desvitaliza, que compartimentaliza os conhecimentos, esvazia os conteúdos do que tem significado para os alunos, se preocupa mais em dar conta do currículo do que com a formação da pessoa humana, sendo necessário, pois, buscar maneiras de se formar um ser social integrado ao seu grupo particular e ao mundo em geral. Ao final, espera-se que essa aproximação ajude na busca por olhares distintos do que está posto na educação escolar, valorizando pensamento e emoção, o saber e o fazer, o futuro e o presente, enfim, a complexidade humana.
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