Na contramão da lógica do controle em contextos de avaliação: por uma educação democrática e emancipatória
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1517-9702201508143035Resumen
O presente texto põe em questão duas ideias-força: avaliação educacional e qualidade da educação. Por vezes, a relação entre essas duas ideias é assumida linearmente, como se a avaliação, de per se, pudesse gerar a melhoria da qualidade da educação. O texto propõe-se a analisar uma posição hegemônica em nossa sociedade – na qual a avaliação, sob a lógica do controle, tem direcionado uma educação que se anuncia como de qualidade –, e desvela as consequências dessa lógica da avaliação para a escola, o currículo e a formação de educadores. Em contraposição, apresenta e defende uma matriz contra-hegemônica como referência para a qualidade da educação, em uma perspectiva democrática e emancipatória, concretizada na política, teoria e prática de Paulo Freire, em sua gestão, como Secretário da Educação da cidade de São Paulo, no período 1989-1992. Esse período teve como proposta de política educacional a construção da educação pública, popular e democrática. Para Freire (1997, p. 131): “[...] a questão que se coloca a nós é lutar em favor da compreensão e da prática da avaliação enquanto instrumento de apreciação do quefazer de sujeitos críticos a serviço, por isso mesmo, da libertação e não da domesticação”.Descargas
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Publicado
2015-12-01
Número
Sección
Dossiê - Para onde caminham as atuais avaliações educacionais?
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Cómo citar
Na contramão da lógica do controle em contextos de avaliação: por uma educação democrática e emancipatória . (2015). Educação E Pesquisa, 41(spe), 1299-1311. https://doi.org/10.1590/S1517-9702201508143035