"Otros niños": nuestros discursos. Reflexiones sobre una clínica con niños inmigrantes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p509-519Palabras clave:
Infancia, Inmigración, Clínica, AlteridadResumen
Este artículo tiene como objetivo traer reflexiones a la clínica en relación con la otredad mediante los diversos desafíos experimentados al trabajar con niños inmigrantes en la ciudad de São Paulo. Entendiendo que en los tiempos contemporâneos los niños son cada vez más interpelados por discursos objetantes, este artículo tiene la intención de reflexionar sobre cómo estos discursos operan en la intersección con la condición de inmigrante y también, cómo afectan la práctica clínica. Con este fin, este estudio reanudará la discusión de la infancia como categoría histórica, social y política y analizará ciertos discursos sobre la niñez inmigrante en el contexto escolar y en la salud mental. Este análisis proporciona la base para el debate sobre la escucha en la clínica, en el que pretendemos enfatizar la importancia de considerar el contexto social del sujeto, así como el ideal de la infancia que está en escena, en su relación con las categorías de género, raza y clase y, en este trabajo, la inmigración.
Descargas
Referencias
Ariès, P. (2012). História social da infância e da família. Rio de Janeiro, RJ: LTC. (Original publicado em 1960).
Branco, A. (2020). Autista ou imigrante: uma etnografia dos processos de patologização da alteridade. Tese de doutorado. Curso de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil). No prelo.
Burman, E. (2008). Child, image, nation. London: Routledge.
Chantler, K. (2007). Border crossings: nationhood, gender, culture and violence. International Journal of Critical Psychology, London, 20, 138-166. Recuperado de http://clok.uclan.ac.uk/6812/.
Ferenczi, S. (2011). Confusão de línguas entre crianças e adultos. Psicanálise IV. São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1933).
Foucault, M. (2001). Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Edição estabelecida por Valerio Marchetti e Antonella Salomoni, sob a direção de François Ewald e Alessandro Fontana. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes.
Hansen, L. (2009). A invenção da criança. In Mente e cérebro. A mente do bebê: o fascinante processo de formação do cérebro e da personalidade (vol. 4, pp. 74-81). Rio de Janeiro: Duetto.
Haraway, D. (2009). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, SP, (5), 7-41. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773.
Hassoun, J. (1996). Los contrabandistas de la memoria. Buenos Aires: Ediciones de la Flor.
Katz, I. (2019). Infâncias: uma questão para psicanálise. In Saúde mental infanto-juvenil: territórios, políticas e clínicas de resistência. (pp. 85-97). Santos: Unifesp/Abrasme. Recuperado de: https://www.unifesp.br/campus/san7/images/pdfs/Saude%20Mental%20Infantojuvenil.pdf
McClintock, A. (2010). Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: Editora da Unicamp.
Mountian, I. (2017). Reflexões sobre metodologias críticas em pesquisa: interseccionalidade, reflexividade e situacionalidade. Revista Psicologia Política, 17(40), 454-469. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519549X2017000300005&lng=pt&tlng=pt.
Mountian, I. (2019). Relações fetichizadas: A produção do Outro nas relações coloniais. Michoacán. Teoría y Crítica de la Psicología, (13), 205-219. Recuperado de: file:///Users/marisebartolozzibastos/Downloads/Dialnet-RelacoesFetichizadas-7005698.pdf
Mountian, Ilana, & Rosa, Miriam Debieux. (2015). O outro: análise crítica de discursos sobre imigração e gênero. Psicologia USP, 26(2), 152-160. Doi: https://doi.org/10.1590/0103-6564D20150001
Primo, J. S., & Rosa, M. D. (2019). Fronteiras invisíveis: alteridade e lugares discursivos. Rondônia. Culturas & Fronteiras, 1(001), 25-42. doi: https://doi.org/10.29327/211038
Pujó, M. (2006). Para una clínica de la cultura. 1ª ed. Buenos Aires: Grama Ediciones.
Rosa, M. D. (2015). Psicanálise, política e cultura: a clínica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento. Tese de livre-docência, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil. Disponível em https://psicanalisepolitica.files.wordpress.com/2014/06/psicanc3a1lise-cultura-e-polc3adtica-livre-docencia-maio-2015impresso.pdf
Rosa, M. D., Berta, S. L., Carignato, T. T., & Alencar, S. (2009). A condição errante do desejo: os imigrantes, migrantes, refugiados e a prática psicanalítica clínico-política. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 12(3), 497-511. https://doi.org/10.1590/S1415-47142009000300006.
Seincman, P. M. (2019). Rede transferencial e a clínica migrante: psicanálise em urgência social. São Paulo, SP: Escuta.
Voltolini, R. (2016). A psicanálise na sociedade de ímpares. In R. Voltolini (Org.), Crianças públicas, adultos privados (pp. 39-56). São Paulo, SP: Escuta/Fapesp.
Woodward, K. (2000). Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais (pp. 7-72). Petrópolis, RJ: Vozes.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Ligia Rufine Nolasco, Andressa Carvalho Castelli, Ilana Mountian
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.