"Otros niños": nuestros discursos. Reflexiones sobre una clínica con niños inmigrantes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p509-519

Palabras clave:

Infancia, Inmigración, Clínica, Alteridad

Resumen

Este artículo tiene como objetivo traer reflexiones a la clínica en relación con la otredad mediante  los diversos desafíos experimentados al trabajar con niños inmigrantes en la ciudad de São Paulo. Entendiendo que en los tiempos contemporâneos los niños son cada vez más interpelados por discursos objetantes, este artículo tiene la intención de reflexionar sobre cómo estos discursos operan en la intersección con la condición de inmigrante y también, cómo afectan la práctica clínica. Con este fin, este estudio reanudará la discusión de la infancia como categoría histórica, social y política y analizará ciertos discursos sobre la niñez inmigrante en el contexto escolar y en la salud mental. Este análisis proporciona la base para el debate sobre la escucha en la clínica, en el que pretendemos enfatizar la importancia de considerar el contexto social del sujeto, así como el ideal de la infancia que está en escena, en su relación con las categorías de género, raza y clase y, en este trabajo, la inmigración.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Ligia Rufine Nolasco, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

    Psicanalista e integrante do Grupo Veredas. Pesquisadora do Laboratório de Psicanálise Sociedade e Política da Universidade de São Paulo (PSOPOL-USP), São Paulo, SP, Brasil.

  • Andressa Carvalho Castelli, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

    Psicanalista. Supervisora no Grupo Veredas e membro da coordenação da rede de cuidados de saúde para migrantes e refugiados. Pesquisadora do Laboratório de Psicanálise Sociedade e Política da Universidade de São Paulo (PSOPOL-USP), São Paulo, SP, Brasil.

  • Ilana Mountian, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia

    Docente do Instituto de Psicologia e pesquisadora do Laboratório de Psicanálise Sociedade e Política da Universidade de São Paulo (PSOPOL-USP), membro do Discourse Unit e membro do Fórum do Campo Lacaniano, São Paulo, SP, Brasil.

Referencias

Ariès, P. (2012). História social da infância e da família. Rio de Janeiro, RJ: LTC. (Original publicado em 1960).

Branco, A. (2020). Autista ou imigrante: uma etnografia dos processos de patologização da alteridade. Tese de doutorado. Curso de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil). No prelo.

Burman, E. (2008). Child, image, nation. London: Routledge.

Chantler, K. (2007). Border crossings: nationhood, gender, culture and violence. International Journal of Critical Psychology, London, 20, 138-166. Recuperado de http://clok.uclan.ac.uk/6812/.

Ferenczi, S. (2011). Confusão de línguas entre crianças e adultos. Psicanálise IV. São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1933).

Foucault, M. (2001). Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Edição estabelecida por Valerio Marchetti e Antonella Salomoni, sob a direção de François Ewald e Alessandro Fontana. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes.

Hansen, L. (2009). A invenção da criança. In Mente e cérebro. A mente do bebê: o fascinante processo de formação do cérebro e da personalidade (vol. 4, pp. 74-81). Rio de Janeiro: Duetto.

Haraway, D. (2009). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, SP, (5), 7-41. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773.

Hassoun, J. (1996). Los contrabandistas de la memoria. Buenos Aires: Ediciones de la Flor.

Katz, I. (2019). Infâncias: uma questão para psicanálise. In Saúde mental infanto-juvenil: territórios, políticas e clínicas de resistência. (pp. 85-97). Santos: Unifesp/Abrasme. Recuperado de: https://www.unifesp.br/campus/san7/images/pdfs/Saude%20Mental%20Infantojuvenil.pdf

McClintock, A. (2010). Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: Editora da Unicamp.

Mountian, I. (2017). Reflexões sobre metodologias críticas em pesquisa: interseccionalidade, reflexividade e situacionalidade. Revista Psicologia Política, 17(40), 454-469. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519549X2017000300005&lng=pt&tlng=pt.

Mountian, I. (2019). Relações fetichizadas: A produção do Outro nas relações coloniais. Michoacán. Teoría y Crítica de la Psicología, (13), 205-219. Recuperado de: file:///Users/marisebartolozzibastos/Downloads/Dialnet-RelacoesFetichizadas-7005698.pdf

Mountian, Ilana, & Rosa, Miriam Debieux. (2015). O outro: análise crítica de discursos sobre imigração e gênero. Psicologia USP, 26(2), 152-160. Doi: https://doi.org/10.1590/0103-6564D20150001

Primo, J. S., & Rosa, M. D. (2019). Fronteiras invisíveis: alteridade e lugares discursivos. Rondônia. Culturas & Fronteiras, 1(001), 25-42. doi: https://doi.org/10.29327/211038

Pujó, M. (2006). Para una clínica de la cultura. 1ª ed. Buenos Aires: Grama Ediciones.

Rosa, M. D. (2015). Psicanálise, política e cultura: a clínica em face da dimensão sociopolítica do sofrimento. Tese de livre-docência, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil. Disponível em https://psicanalisepolitica.files.wordpress.com/2014/06/psicanc3a1lise-cultura-e-polc3adtica-livre-docencia-maio-2015impresso.pdf

Rosa, M. D., Berta, S. L., Carignato, T. T., & Alencar, S. (2009). A condição errante do desejo: os imigrantes, migrantes, refugiados e a prática psicanalítica clínico-política. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 12(3), 497-511. https://doi.org/10.1590/S1415-47142009000300006.

Seincman, P. M. (2019). Rede transferencial e a clínica migrante: psicanálise em urgência social. São Paulo, SP: Escuta.

Voltolini, R. (2016). A psicanálise na sociedade de ímpares. In R. Voltolini (Org.), Crianças públicas, adultos privados (pp. 39-56). São Paulo, SP: Escuta/Fapesp.

Woodward, K. (2000). Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais (pp. 7-72). Petrópolis, RJ: Vozes.

Publicado

2021-12-18

Cómo citar

Nolasco, L. R., Castelli, A. C., & Mountian, I. (2021). "Otros niños": nuestros discursos. Reflexiones sobre una clínica con niños inmigrantes. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 26(3), 509-519. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p509-519