Un cas d'oligothymie dans la clinique psychopédagogique
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i2p356-367Mots-clés :
oligothymie, psychopédagogie, savoir, connaissanceRésumé
Sous l'empire des neurosciences, des thérapies comportementales et de la médicalisation de l'enfance, la clinique des troubles d´apprentissage inaugurée par Sara Pain est en désuétude. La compréhension du rôle de l'ignorance dans l'articulation du triangle père-mère-enfant et des signifiants qui le représentent ne se retrouve plus dans les formations en psychopédagogie. L'étude de cas présentée ici, d'un adolescent avec des problèmes d´apprentissage et de graves impasses dans sa constitution subjective, entend revisiter ce savoir-faire psychopédagogique qui sert d´intermédiaire entre savoir et connaissance. Indirectement, il dénonce la fausseté du discours de l'inclusion scolaire, qui en ignorant la dimension de l'inconscient, rend difficile pour le élève d'occuper une position subjective autre que celle de «handicapé».
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