Défis et impasses dans la clinique avec autisme: une lecture psychanalytique
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v29i2p185-199Mots-clés :
autisme, psychanalyse, médicalisation, lien social, enfanceRésumé
Cet article décrit la clinique de l’autisme du point de vue psychanalytique, en passant par les considérations sur la structure autistique et son engagement envers la singularité de ces sujets, pariant cliniquement sur la forme unique car, un par un, ils trouveront des moyens possibles de créer des liens avec les autres. Nous étudions comment le bord autistique et ses éléments (le double, l’objet autistique et les îlots de compétence) sont importants pour la constitution d’un lien social possible pour chaque sujet autiste. Enfin, nous analysons, en vue de l’orientation du traitement psychanalytique, qui parie sur le sujet et ses inventions singulières, l’incompatibilité éthique et politique de celui-ci, avec la commercialisation de traitements visant à la « guérison » de l’autisme et à la médicalisation précoce dans l’enfance, en particulier les enfants autistes.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Aflalo, A. (2014). Autismo: novos espectros, novos mercados. Petrópolis: KBR.
Agamben, G. (2017). [Sem título]. Trad. Vinícius Nicastro Honesko. Revista Gratuita, 14-15.
Arenas, A. (2012). A clínica e o laço. Opção Lacaniana online, 3(7), 1-5.
Castro, B. R. (2018). A psicanálise pode contribuir para o tratamento de autistas. Opção Lacaniana online, 9(25/26), 1-9.
Cunha, J.A.P, & Mello, L.M.L. (2017). Medicação/ medicalização na infância e suas possíveis consequências. Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, 2(4), 194-209.
Decotelli, K.M., Bohre, L.C.T., & Bicalho, P.P.G. (2013). A droga da obediência: medicalização, infância e biopoder: notas sobre clínica e política. Psicologia: Ciência e Profissão, 33(2), 446-459. Doi: https://doi.org/10.1590/S1414-98932013000200014.
Freud, S. (1996). Sobre o Narcisismo: uma introdução (1914) (v. XIV, ed. Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud), Rio de Janeiro: Imago.
Grandin, T., & Scariano, M.M.. (1999). Uma menina estranha: autobiografia de uma autista. São Paulo: Companhia das Letras.
Goldman, J. (Produtora), & Williams, R. R. (Diretor) (2016). Life Animated [filme-documentário]. Estados Unidos: The Orchard.
Lacan, J. (1996). O seminário: os escritos técnicos de Freud (1953-1954). Rio de Janeiro: Zahar (Livro 1).
Lacan, J. (2008). O seminário: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1964). Rio de Janeiro: Zahar (Livro 11).
Laurent, E. (2014). A batalha do autismo: da clínica à política. Rio de Janeiro: Zahar.
Laurent, E. (2012). Novas considerações sobre o autismo. In Murta, A., Calmon, A.; & Rosa, M. (Orgs). Autismo(s) e atualidade: uma leitura lacaniana (pp. 17-44). Belo Horizonte: Scriptum Livros.
Lhullier, L, & Padilla, R. (2012). Autismo: uma leitura para além dos limites do simbólico. In Murta, A., Calmon, A.; & Rosa, M. (Orgs). Autismo(s) e atualidade: uma leitura lacaniana (pp. 117-134). Belo Horizonte: Scriptum Livros.
Maleval, J.C. (2018) Da estrutura autística. Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, 13(26), 4-38.
Maleval, J.C. (2012). Língua Verbosa, língua factual e frases espontâneas nos autistas. Em: Murta, A., Calmon, A.; & Rosa, M. (Orgs). Autismo(s) e atualidade: uma leitura lacaniana (pp. 45-69). Belo Horizonte: Scriptum Livros.
Maleval, J. C. (2017). O autista e a sua voz. São Paulo: Blucher.
Maleval, J. C. (2015). Por que a hipótese de uma estrutura autística? Opção Lacaniana online, 6(18), 1-40.
Pimenta, P. (2014). Usos do corpo nos autistas: o que a clínica nos ensina. Opção Lacaniana online, 5(14), 1-10.
Solomon, A. (2013). Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade. São Paulo: Cia das Letras.
Tendlarz, S. E., & Bayón, P. A. (2013). ¿Qué és el autismo? Infancia y psicoanálisis. Buenos Aires: Colección Diva.
Tendlarz, S. E. (2017). Lacan e o autismo em nossa época. Opção Lacaniana online, 8(23), 1-9.
Whitaker, R. (2017). Anatomia de uma epidemia: Pílulas Mágicas, Drogas Psiquiátricas e o Aumento Assombroso da Doença Mental. Rio de Janeiro: Editora FioCruz.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Emanuella Lins, Karynna Magalhães Barros da Nóbrega 2024
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
O envio dos manuscritos deverá ser acompanhado de Carta à Comissão Executiva solicitando a publicação. Na carta, o(s) autor(es) deve(m) informar eventuais conflitos de interesse - profissionais, financeiros e benefícios diretos ou indiretos - que possam vir a influenciar os resultados da pesquisa. Devem, ainda, revelar as fontes de financiamento envolvidas no trabalho, bem como garantir a privacidade e o anonimato das pessoas envolvidas. Portanto, o(s) autor(es) deve(m) informar os procedimentos da aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição do(s) pesquisador(es) com o número do parecer.
O material deve ser acompanhado também de uma Declaração de Direito Autoral assinada por todo(s) o(s) autor(es) atestando o ineditismo do trabalho, conforme o seguinte modelo:
Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.